Quais a consequências da falta de controle do QL?
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Resposta:
ausência da "cultura de controles" de gestores públicos e privados é uma das principais razões para a situação alarmante das fraudes que, a cada dia, tomamos conhecimento através da mídia. Sabemos das fraudes noticiadas. E aquelas que não foram identificadas ou noticiadas? Quantas serão? Um relatório de um instituto americano especializado em investigação de fraudes estima que, no Brasil, em 2009, nas 500 maiores organizações públicas e privadas, escorreram pelo ralo da corrupção, fraudes, negociatas, super faturamento etc. cerca de U$$ 60 bilhões. Esse valor representa o PIB do Uruguai em 2009.
Chega-se assim à conclusão de que em nosso país, "um Uruguai" é desviado por ano.
E porque essa situação aterrorizante? Em muito, podemos "creditar" esse descalabro à total falta de importância que é dada à área de controles no Brasil. Gestores, públicos e privados, são cobrados por resultados operacionais. A imensa maioria desses gestores, não sabe, não gosta e não tem o menor interesse nas práticas de controles. Pouca ou nenhuma importância é dada aos relatórios de Auditoria e/ou Controle Interno que recomendam ações de controles em processos-chave e críticos organizacionais. As recomendações do Relatório de Auditoria ou as ações propostas pelo Controle Interno não são implementadas, não são respondidas dentro do prazo estipulado pela organização e nada acontece aos gestores que não cumprem seus objetivos de controle, ppois, na maioria das vezes, só têm a cumprir objetivos operacionais estipulados.
", "segregação de funções", "verificação física", "rodízio de funcionários" e várias outras, são solenemente ignoradas pelos gestores e pela organização, só tendo importância quando da descoberta do desvio. A partir do escândalo, gestores públicos e privados, usam o mesmo chavão: "vamos fazer uma Auditoria, para identificar os responsáveis e aplicar as penalidades cabíveis". Equiparam a Auditoria a uma "polícia investigativa".