Produza um texto narrativo em que uma personagem viverá uma aventura fantástica: ele (ou ela) encontrará um livro muito antigo e será “tragado” para seu interior; lá encontrará um mundo fantástico e bem diferente do nosso. A partir daí, o personagem viverá uma grande aventura. Quando voltar a nossa realidade, o personagem deve concluir que a leitura sempre lhe proporcionará grandes aventuras. Não se esqueça de que: • dar um título bem interessante; • descrever o cenário (lugar) • os personagens devem ter nomes; • o foco narrativo deve ser em 3ª pessoa • o texto deve ter no mínimo 18 linhas; e, no máximo, 28 linhas; • podem existir diálogos. Por Favor me Ajudem é pra amanhã
Soluções para a tarefa
Resposta: Os primeiros dragões que apareceram na cidade muito sofreram com o atraso dos nossos costumes. Receberam precários ensinamentos e a sua formação moral ficou irremediavelmente comprometida pelas absurdas discussões surgidas com a chegada deles ao lugar.
Poucos souberam compreendê-los e a ignorância geral fez com que, antes de iniciada a sua educação, nos perdêssemos em contraditórias suposições sobre o país e raça a que poderiam pertencer.
A controvérsia inicial foi desencadeada pelo vigário. Convencido de que eles, apesar da aparência dócil e meiga, não passavam de enviados do demônio, não me permitiu educá-los. Ordenou que fossem encerrados numa casa velha, previamente exorcismada, onde ninguém poderia penetrar. Ao se arrepender de seu erro, a polêmica já se alastrara e o velho gramático negava-lhes a qualidade de dragões, “coisa asiática, de importação europeia”. Um leitor de jornais, com vagas ideias científicas e um curso ginasial feito pelo meio, falava em monstros antediluvianos. O povo benzia-se, mencionando mulas sem cabeça, lobisomens.
Apenas as crianças, que brincavam furtivamente com os nossos hóspedes, sabiam que os novos companheiros eram simples dragões. Entretanto, elas não foram ouvidas. O cansaço e o tempo venceram a teimosia de muitos. Mesmo mantendo suas convicções, evitavam abordar o assunto.
Dentro em breve, porém, retomariam o tema. Serviu de pretexto uma sugestão do aproveitamento dos dragões na tração de veículos. A ideia pareceu boa a todos, mas se desavieram asperamente quando se tratou da partilha dos animais. O número destes era inferior ao dos pretendentes.
Desejando encerrar a discussão, que se avolumava sem alcançar objetivos práticos, o padre firmou uma tese: os dragões receberiam nomes na pia batismal e seriam alfabetizados.
Até aquele instante eu agira com habilidade, evitando contribuir para exacerbar os ânimos. E se, nesse momento, faltou-me a calma, o respeito devido ao bom pároco, devo culpar a insensatez reinante. Irritadíssimo, expandi o meu desagrado:
— São dragões! Não precisam de nomes nem do batismo!
Perplexo com a minha atitude, nunca discrepante das decisões aceitas pela coletividade, o reverendo deu largas à humildade e abriu mão do batismo. Retribuí o gesto, resignando-me à exigência de nomes.
Quando, subtraídos ao abandono em que se encontravam, me foram entregues para serem educados, compreendi a extensão da minha responsabilidade. Na maioria, tinham contraído moléstias desconhecidas e, em consequência, diversos vieram a falecer. Dois sobreviveram, infelizmente os mais corrompidos. Mais bem-dotados em astúcia que os irmãos, fugiam, à noite, do casarão e iam se embriagar no botequim. O dono do bar se divertia vendo-os bêbados, nada cobrava pela bebida que lhes oferecia.A cena, com o decorrer dos meses, perdeu a graça e o botequineiro passou a negar-lhes álcool. Para satisfazerem o vício, viram-se forçados a recorrer a pequenos furtos.
No entanto eu acreditava na possibilidade de reeducá-los e superar a descrença de todos quanto ao sucesso da minha missão. Valia-me da amizade com o delegado para retirá-los da cadeia, onde eram recolhidos por motivos sempre repetidos: roubo, embriaguez, desordem.
Como jamais tivesse ensinado dragões, consumia a maior parte do tempo indagando pelo passado deles, família e métodos pedagógicos seguidos em sua terra natal. Reduzido material colhi dos sucessivos interrogatórios a que os submetia. Por terem vindo jovens para a nossa cidade, lembravam-se confusamente de tudo, inclusive da morte da mãe, que caíra num precipício, logo após a escalada da primeira montanha. Para dificultar a minha tarefa, ajuntava-se à debilidade da memória dos meus pupilos o seu constante mau humor, proveniente das noites maldormidas e ressacas alcoólicas.
O exercício continuado do magistério e a ausência de filhos contribuíram para que eu lhes dispensasse uma assistência paternal. Do mesmo modo, certa candura que fluía dos seus olhos obrigava-me a relevar faltas que não perdoaria a outros discípulos.
Odorico, o mais velho dos dragões, trouxe-me as maiores contrariedades. Desastradamente simpático e malicioso, alvoroçava-se todo à presença de saias. Por causa delas, e principalmente por uma vagabundagem inata, fugia às aulas. As mulheres achavam-no engraçado e houve uma que, apaixonada, largou o esposo para viver com ele.
Tudo fiz para destruir a ligação pecaminosa e não logrei separá-los. Enfrentavam-me com uma resistência surda, impenetrável. As minhas palavras perdiam o sentido no caminho: Odorico sorria para Raquel e esta, tranquilizada, debruçava-se novamente sobre a roupa que lavava.
Pouco tempo depois, ela foi encontrada chorando perto do corpo do amante. Atribuíram sua morte a tiro fortuito, provavelmente de um caçador de má pontaria. O olhar do marido desmentia a versão.
Certo dia Sophia Taylor estava à procura de um livro na biblioteca de sua escola, a menina adorava ler e se sentia dentro da história. Então olhou para um livro que havia lhe chamado atenção, então o pegou e levou para ler no jardim.
Ao longo de sua leitura, Sophia, percebia que falava sobre uma cidade completamente de vidro. Ficou muito interessada com a história contada, mas percebeu um portal para outra dimensão à suas frente, ficou um pouco assustada pois nunca havia visto algo desse tipo, se levantou e foi até o portal com uma expressão confusa. Entrou dentro da outra dimensão e ficou impressionada quando viu que àquela cidade que havia visto no livro, andou com muito cuidado pois estava com medo de quebrar alguma coisa. Escutou um voz masculina atrás dela, dizendo:
— Quem é você? E por que não é igual a nós?
a menina se virou para o homem, e se assustou com sua feição e seu corpo inteiro sendo de vidro, Sophia falou:
— Meu nome é Sophia Taylor, eu não sei o que estou fazendo aqui, havia um portal em minha frente e entrei.
O homem falou:
— Sophia Taylor? Então você é a menina que veio nos salvar dessa cidade, preciso levá-la ao rei.
O rapaz pegou a garota pelo o braço e a levou para o palácio, o percurso não demorou muito pois a cidade era pequena. Cegando ao local, o rei disse:
— Acredito que seja a famosa Sophia Taylor! Acredito que não saiba o motivo de estar aqui, como pode ver nós somos todos de vidro e a cidade também, precisamos que nos salve dessa maldição.
Enquanto o rei falava, a menina estava começando a entender algumas coisas, no livro que havia pegado uma garota atravessou um portal e salvou todas as pessoas da cidade de vidro. O rei se chamava, Arthur Tuner, levou Sophia para uma fonte com água cristalina, e disse:
— A maldição da cidade de vidro só poderá ser acabada se mãos humanas tocarem a água desta fonte, você será a primeira humana a quebrar a maldição. Apenas toque na água.
Sophia olhou para o rei e seus guardas com medo de não conseguir ajudar todos da cidade a se libertar, então tocou na água que escorria pela a sua mão e tudo começou a mudar para o normal.
Todos não estavam acreditando que a maldição havia sido quebrada, o rei falou:
— Agora deve voltar rapidamente para sua dimensão! Vamos, lhe acompanharei.
Os dois começaram a corre rápido antes que o portal se fechasse, Arthur agradece a Sophia e lhe deu um abraço de despedida. Logo a menina está de volta ao seu mundo, e procura o livro mas havia sumido, então volta a sala de aula, feliz de ter ajudado as pessoas da cidade de vidro.
Moço(a) eu espero te ajudar!! Eu não sei escrever direito, se tiver algo errado pode falar cmg!