Processo histórico: origens e monarquia roma antiga
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Roma nasceu da fusão de um grupo de aldeias Latinas e Sabinasexistentes nas colinas desta região.
Os etruscos, povo que invadiu a região em 625 a.C., transformaram a federação destas aldeias em uma cidade, impondo-lhes um governo monárquico, ou seja, com um rei e uma nobreza.
Na base da cidade, as Gentes, grandes famílias, cujos membros, denominados de patrícios se diziam descendentes de um antepassado comum. Os patrícios formavam a aristocracia, sendo os proprietários das terras e os únicos com acesso às honras públicas e ao sacerdócio (cargos religiosos).
Já a massa popular, chamada de plebe, não tinha, no princípio, nenhum direito político ou judiciário.
O rei governava absoluto, sendo assistido pelo senado e pelo conselho de anciões, composto pelos chefes das Gentes, todos patrícios.
O povo era dividido em três tribos e dez cúrias e reuniam-se nas assembléias dos comícios curiais. Cada tribo contribuia para a defesa do estado com cem cavaleiros e 10 centúrias (unidade básica do exército romano).
Alguns historiadores afirmam que o rei Tarquínio, último monarca etrusco, deixou de privilegiar a aristocracia, estes se pondo contra a monarquia, já bastante enfraquecida, formaram a República Romana. O poder executivo (poder de executar as Leis) passou do rei para dois magistrados, os pretores, depois chamados de cônsules.
A tradição atribui ao período pré-republicano, o governo de sete reis:
Rômulo, segundo a lenda, o fundador de Roma.
Os reis Latinos e Sabinos:
Numa Pompílio, Tulo Hostílio e Anco Márcio.
Os monarcas Etruscos:
Tarquínio, o antigo, Sérvio Túlio e Tarquínio, o soberbo.
Muitos estudiosos da história romana, dentre eles Moses I. Finley, discordam desta relação de monarcas por vários motivos. Dentre os motivos principais podemos citar o fato de Rômulo, possivel fundador de Roma e seu primeiro rei, ter sua história baseada em uma série de lendas. Outra questão duvidosa, está no fato de se tratarem de sete reis que governaram dentro de um período de aproximadamente 250 anos (os primeiros sete imperadores romanos governaram por um período de 100 anos), sendo que Numa Pompílio, o segundo rei, tem sobre sí somente uma lenda e nenhum fato histórico registrado.
( Espero ter ajudado :) )
Os etruscos, povo que invadiu a região em 625 a.C., transformaram a federação destas aldeias em uma cidade, impondo-lhes um governo monárquico, ou seja, com um rei e uma nobreza.
Na base da cidade, as Gentes, grandes famílias, cujos membros, denominados de patrícios se diziam descendentes de um antepassado comum. Os patrícios formavam a aristocracia, sendo os proprietários das terras e os únicos com acesso às honras públicas e ao sacerdócio (cargos religiosos).
Já a massa popular, chamada de plebe, não tinha, no princípio, nenhum direito político ou judiciário.
O rei governava absoluto, sendo assistido pelo senado e pelo conselho de anciões, composto pelos chefes das Gentes, todos patrícios.
O povo era dividido em três tribos e dez cúrias e reuniam-se nas assembléias dos comícios curiais. Cada tribo contribuia para a defesa do estado com cem cavaleiros e 10 centúrias (unidade básica do exército romano).
Alguns historiadores afirmam que o rei Tarquínio, último monarca etrusco, deixou de privilegiar a aristocracia, estes se pondo contra a monarquia, já bastante enfraquecida, formaram a República Romana. O poder executivo (poder de executar as Leis) passou do rei para dois magistrados, os pretores, depois chamados de cônsules.
A tradição atribui ao período pré-republicano, o governo de sete reis:
Rômulo, segundo a lenda, o fundador de Roma.
Os reis Latinos e Sabinos:
Numa Pompílio, Tulo Hostílio e Anco Márcio.
Os monarcas Etruscos:
Tarquínio, o antigo, Sérvio Túlio e Tarquínio, o soberbo.
Muitos estudiosos da história romana, dentre eles Moses I. Finley, discordam desta relação de monarcas por vários motivos. Dentre os motivos principais podemos citar o fato de Rômulo, possivel fundador de Roma e seu primeiro rei, ter sua história baseada em uma série de lendas. Outra questão duvidosa, está no fato de se tratarem de sete reis que governaram dentro de um período de aproximadamente 250 anos (os primeiros sete imperadores romanos governaram por um período de 100 anos), sendo que Numa Pompílio, o segundo rei, tem sobre sí somente uma lenda e nenhum fato histórico registrado.
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