Português, perguntado por nicolyvasconcelos87, 11 meses atrás

Preciso de uma redação que contém mistério e suspense que leve o leitor ao raciocínio. Pela amor de Deus me ajudem ​


lorenzofinck: aqui tem o final
lorenzofinck: Sai outro garoto da van, de cabelos loiros ondulados e compridos, olhos castanhos e de roupa igual ao anterior, com o braço por cima do ombro de Paulo César Júnior, que está sério, enquanto o tal do Trevor dava risada.
Aí, Paulinho, relaxa, você tá entregue agora, a mala já tá aqui.
lorenzofinck: Corremos até o rapaz, que se sentou no chão, visivelmente abalado, com a mão no cabelo, pobrezinho. Quando chegamos lá, nos apresentamos e dizemos que ele pode usar o celular para ligar para seu pai, e que vamos levá-lo até ele. O garoto agradece muito e aceita a proposta. Aos doze anos o garoto vale cada centavo dos 500 mil dólares que foram pagos por ele.
lorenzofinck: Levamos P.C.J até sua casa, e o pai do garoto perguntou como sabíamos onde ele estaria, e contamos tudo o que ouvimos, e eu dei a descrição completa, da aparência dos dois, dos nomes dos garotos e da lavanderia, e da placa da minivan. O homem faz uma ligação, contando tudo á seu amigo policial, e dizendo que eu e Gleison que descobrimos tudo sozinhos.
lorenzofinck: O orgulho enche nosso peito, e trocamos sorrisos felizes. Só então percebo que ainda estamos de mãos dadas. Quero fazer outra coisa. Eu quero muito mesmo comer um bombom.
lorenzofinck: aí acabou, essa é a última parte, tem que juntar com a parte de baixo

Soluções para a tarefa

Respondido por lorenzofinck
1

Olá, eu sou Fátima Zoraide, e estou aqui para contar uma história engraçada que aconteceu comigo há algum tempo. Teve uma época que uma família muito rica se mudou para minha cidade, Nova York; gente estranha, se quer saber, viviam fazendo chás beneficentes e coisas do tipo, mas onde deveria ser servido chá era servido champanhe, acho que não batiam bem da cabeça. Meu amigo Gleison Silva concordava comigo, dizia que não se pode confiar em gente como essa, e acho que ele estava certo, pois veja bem o que aconteceu.

     Eu estava na minha banca comendo alguns deliciosos bombons e consultando a bola de cristal (o movimento estava fraco), quando apareceu nela uma mala preta e um menino loiro e forte, vestindo uma  camisa preta de botões, calças jeans e tênis adidas; imediatamente  o reconheci como Paulo César Júnior, daquela família de ricos excêntricos que eu falei antes, lembra? Por incrível que pareça, alguns minutos depois meu amigo Gleison chegou e me perguntou se eu tinha visto algo suspeito; fiquei indignada, eu lá tenho cara de suspeita? Respondi que não e perguntei o porquê, ele disse que o menino, o tal do Paulo César Júnior tinha sido sequestrado, e me mostrou um bilhete. Nele dizia:

SEU FILHO ESTÁ EM NOSSO PODER, SE QUISER O MENINO DE VOLTA, SIGA AS INSTRUÇÕES : PONHA 500 MIL DÓLARES EM UMA MALA PRETA E DEIXE ATRÁS DA BANCA DE JORNAL DA ESTAÇÃO DE TREM ÀS 10:50. PEGUE O TREM DAS 11H. SE FICAR ALGUÉM VIGIANDO A MALA, O MENINO MORRE!

Levei alguns segundos para associar os fatos, mas logo me toquei.

E quem é que deu permissão pra esses sequestradores de meia tigela usarem a parte de trás da MINHA banca como ponto de coleta? Eles mexeram com a pessoa errada, anote o que eu digo. Hoje mesmo eu pego eles. - Digo e dou uma dentada em meu bombom. Gleison percebe que tenho algo em mente, e sorri.

Vem Gleisinho, vou te explicar meu plano.

  DUAS HORAS DEPOIS

    Estamos sentados na frente da sorveteria Marlou & Marlou, disfarçados de casal feliz esperando um bebê. Eu estou usando uma barriga falsa, e fiz cachos no cabelo. Passei uma maquiagem leve para tirar as olheiras, e tomo um sorvete de chocolate com bombons. Gleison veste uma camisa de botões xadrez curta por cima de uma regata preta, e fez a barba, o que deixou ele com cara de vinte e poucos anos. Ele toma uma Coca-Cola zero. Parecemos um casal jovem e feliz, mesmo tendo trinta e quatro cada um e muitos traumas acumulados; eu, por meu fracasso como escritora e meu enorme vício em bombons. Ele por ser um ex-investigador de polícia, com um morto em seu passado e perspectiva de futuro zero. Mas nessa manhã precisamos enganar a nós mesmos, e aos outros também, por isso os disfarces.

    Uma limusine preta estacionou atrás de minha banca, de onde temos visão privilegiada graças à nossa localização atual. Sai dela um homem de cabelos escuros rebeldes e óculos, com olheiras, abalado e com cara de preocupação; reconheço-o como Paulo César, pai do menino sequestrado. Consulto o relógio para ter certeza, e vejo que são exatas 10:49. A limusine sai sem o homem, que se dirige até a estação de trem e compra uma passagem,provavelmente para o trem das onze, dando uma olhada preocupada para trás antes de embarcar.

Mal o trem sai, chega uma minivan de lavanderia, escrito:

LAVANDERIA DOIS PRIMOS:

DESDE 2005 COM OS MELHORES SERVIÇOS DE LAVAGEM.

Anoto a placa, LDP2005, mas já aceitando a probabilidade de ela ser falsa. Da minivan sai um homem vestindo um macacão azul com camiseta preta comprida por baixo. Olho o rosto dele. É um menino novo, bonito; deve ter uns 21 anos, olhos verdes, cabelo ruivo bagunçado e sardas, muitas delas; o garoto tem lábios finos e braços fortes, provavelmente por carregar pessoas sequestradas por ele e pelo primo. O garoto pega a mala preta e olha para a minivan, não antes de olhar em todas as direções  para ver se tinha algum vigia. Por sorte não fomos vistos, eu observo tudo pelo vidro espelhado da sorveteria atrás de mim, enquanto eu e Gleison fingimos conversar sobre o bebê, ele me mostrando a tela do celular como se me mostrasse opções de enxoval eu sorrindo e fazendo algum comentário aleatório em seguida. O garoto grita para a van.

Aí, Trevor, me dá o pacote.

 

Perguntas interessantes