Química, perguntado por arthurgonzagaap6mldj, 9 meses atrás

porque esta caindo tantos raios hoje, nessa madrugada, 21/03/2019​

Soluções para a tarefa

Respondido por carlossena2018
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Dependendo da cidade onde se encontra pode haver uma maior ou meno incidência de relâmpagos, sendo que estes são gerados dentro de uma nuvem muito particular: a cumulonimbo, que se diferencia das outras por ser verticalmente mais extensa. Ela se forma a 2 quilômetros de altura do solo e se estende até 18 quilômetros acima.

Tudo começa quando o ar quente e úmido próximo do solo se eleva na atmosfera (ele sobe porque é mais leve que o ar acima dele). À medida que vai subindo, esfria, até chegar ao topo da nuvem onde a temperatura é muito baixa, de 30 graus negativos.

Resultado: o vapor de água que estava misturado ao ar quente transforma-se em granizo e começa a despencar (porque é mais pesado que o ar) para a base da nuvem.

Na queda, vai se chocando com outras partículas menores, cristais de gelo principalmente. Os choques fazem o granizo e os cristais ficarem eletricamente carregados.  

As cargas negativas presas ao granizo vão para a base da nuvem. Já as positivas ficam nos cristais de gelo, mais leves, que tendem a subir com o ar quente que vem de baixo para o topo da nuvem. Ou seja, as cargas se separam: positivas em cima e negativas em baixo. Em dado momento, as cargas positivas e negativas atingem intensidade muito alta. É o que basta para o surgimento do relâmpago. Para equilibrar cargas tão diferentes, a eletricidade anda sozinha, sem fio nem nada, pelo ar. Em outras palavras: um raio não é nada mais que uma carga elétrica cruzando a atmosfera.

A maioria dos raios começa e acaba dentro das nuvens. São poucos os que vêm para o chão. Sobre esses há duas curiosidades. A primeira é que só podem ser vistos na fase final. Logo que o raio sai da nuvem e segue em direção do solo não pode ser visto (nessa fase é chamado de “líder escalonado”).

Quando essa faísca tortuosa chega a 50 metros do chão, sai da terra outra faísca em direção à nuvem (é a “descarga conectante”) e ela ainda não pode ser vista.

Só quando as duas correntes se encontram é que tudo se ilumina. O que vemos, então, é a “descarga de retorno”. A segunda curiosidade: os raios que enxergamos, portanto, saem da terra para o céu. Por ilusão de óptica, achamos que o clarão do relâmpago vem do alto para a terra.

espero ter ajudado

FORÇA E PAZ


arthurgonzagaap6mldj: é sobre o 333?
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