Por que o reinado de salmão foi o apogeu do reino de israel?
Soluções para a tarefa
971 AC – (Anno Mundi 2925) – início do reinado de Salomão
Salomão reinou depois da morte de Davi por 40 anos, conforme já visto, entre os anos 2925 A.M. e 2964, contado seu ano de ascensão. Conforme 1 Cr 29:1 Salomão era ainda “ainda moço e tenro” quando começou a governar.
Considerando que tenha nascido no Anno Mundi 2904, teria 21 anos na ocasião do início de seu reinado. Três coisas chamam a atenção sobre sua figura: sua conhecida sabedoria, o fato de haver construído o Templo, e sua infidelidade a Deus, que terá como efeito a divisão do reino depois de sua morte.
Alguns princípios que deveriam nortear a monarquia em Isarel já haviam sido editados como lei pelo próprio Moisés, conforme o capítulo 17 de Deuteronômio. Foram, no entanto, sistematicamente negados ou esquecidos por quase a totalidade dos reis, mas é na verdade no reinado de Salomão que se constata de certa forma a sua mais abusiva negação. O próprio texto nos explica:
“Porém ele (o rei) não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito para multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho. Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie; nem prata nem ouro multiplicará muito para si.” (Dt 17:16-17)
968 AC a 961 AC – (Anno Mundi 2928 – 2935 A.M.) – construção do Templo
Como Deus houvesse negado a Davi (por haver sido um homem de guerras) que ele construísse o Seu Templo, coube a Salomão faze-lo. (2 Sm 7:12-13)
De acordo com 1 Rs 6:38, Salomão demorou 7 anos para concluir a obra, o que veio a ocorrer no Anno Mundi 2935.
O Templo estará em pé por 367 anos até que seja destruído por Nabucodonozor no Anno Mundi 3302 (2 Rs 25:8-9).
934 AC – (Anno Mundi 2962) – escolha de Jeroboão
Salomão é um exemplo de que pouco vale a sabedoria sem submissão espiritual. Governou Israel no auge de seu esplendor, gozando dos benefícios das conquistas das fronteiras de Davi (2 Cr 9:26) que fizeram dos povos ao redor de Israel pagadores de impostos com os quais Salomão pode empreender grandes obras.
Construiu o Templo, o palácio real, murou Jerusalém, construiu cidades armazens, navios (1 Rs 9:10-28), e fez propagar sua fama pelo mundo vindo a exceder a todos os governantes de seu tempo (1 Rs 10:23).
De acordo com 1 Rs 4:32-33: “disse três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco. Também falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais e das aves, e dos répteis e dos peixes”. Desfrutou, desta forma, da paz conquistada por seu pai e pode dedicar-se a uma vida de cultura e prazeres.
Contrariando a Lei de Moisés (Dt 7:3-4) que proibia o casamento com mulheres estrangeiras, casou-se com 700 mulheres e possuiu 300 concubinas (1 Rs 11:3) que lhe fizeram inclinar para a idolatria, causa pela qual o reino de Israel veio a ser divido.
Vejamos a sentença de Deus contida em 1 Rs 11:11-13: “Assim disse o Senhor a Salomão: Pois que houve isto em ti, que não guardaste a minha aliança e os meus estatutos que te mandei, certamente rasgarei de ti este reino, e o darei a teu servo. Todavia nos teus dias não o farei, por amor de Davi, teu pai; da mão de teu filho o rasgarei; Porém todo o reino não rasgarei; uma tribo darei a teu filho, por amor de meu servo Davi, e por amor a Jerusalém, que tenho escolhido.”
Conforme veremos quando for tratado o reino de Jeroboão, a sentença acima veio a ser pronunciada dois anos antes da morte de Salomão, no Anno Mundi 2962, ano que assinala o início da contagem do tempo de reinado de Jeroboão, sem que ainda ele tivesse sido empossado como rei.
Algumas das esposas de Salomão eram provavelmente israelitas, mas nenhuma delas é mencionada. Naamá, uma amonita (2 Cr 12:13), filha de um dos povos contra quem Davi combateu, veio a ser mãe de Roboão, sucessor de Salomão e causador da divisão do reino de Israel.
932 AC – (Anno Mundi 2964) – morte de Salomão
Salomão morreu no Anno Mundi 2964 com cerca de 61 anos de idade, bastante jovem para os padrões de sua época. Foi sucedido por seu filho Roboão.