Por Que o Poeta Brasileiro Homenageou a Cidade da Urss?
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Tá aí a opinião dele
Foi minha porta de entrada na política. Tinha eu dez anos, no final de 1942, e toda noite ia à casa de meu avô para ficar junto com ele colado ao rádio, a fim de ouvir notícias da grande batalha que mudava a história da humanidade e a minha vida.
Meu avô José era um dos poucos em Uberlândia que tinha rádio em casa. A cidade já tinha 30 mil habitantes (hoje tem 20 vezes mais) e nossa família era numerosa, mas os dois ficávamos ali atentos, sós, cada noite, de coração apertado, à espera das notícias daquela batalha fantástica, na qual se decidia o destino do mundo.
É a lembrança mais forte que tenho daquele avô, e fiquei grato a ele a vida inteira por me ter ajudado a entrar no trabalho árduo e jamais finalizado de explicar por que e como se resolvem as questões de vida e morte, de guerra e paz, entre os povos.
Acompanhei desde então a trajetória da União Soviética. Festejei a vitória na guerra, vibrei com o Sputnik, emocionei-me com a ajuda soviética a Cuba, ao Vietnã e a outros muitos países em luta contra o imperialismo, acompanhei com admiração o esforço da URSS para emparelhar com os EUA e seus aliados capitalistas em poder nuclear e tecnologia bélica, até que ela não mais conseguiu resistir e ruiu.
Jamais fui adorador de Stalin. Cheguei ao comunismo depois de ler O capital e li Trotski e Deutscher antes de ler Lênin. Mas Stalin esteve sempre para mim ligado àquele momento máximo de heroísmo e grandeza humana que foi a luta pela posse da cidade que tinha seu nome. Entender a trajetória do líder maior daquele feito grandioso, repleta ao mesmo tempo de brilho e sombra, foi sempre um interesse meu de leitura e reflexão.
Por isso, nesses dias em que o nome de Stalin recupera respeito no mundo, em que estátuas erguidas em sua honra e depois derrubadas são de novo levantadas na sua Geórgia natal, na Rússia e em outros países que integravam a União Soviética, acho oportuno voltar a um texto que escrevi dez anos atrás sobre sua figura histórica, em nota que fiz publicar na abertura de Stalin – Um novo olhar (de Ludo Martens, Revan, 2003):
Foi minha porta de entrada na política. Tinha eu dez anos, no final de 1942, e toda noite ia à casa de meu avô para ficar junto com ele colado ao rádio, a fim de ouvir notícias da grande batalha que mudava a história da humanidade e a minha vida.
Meu avô José era um dos poucos em Uberlândia que tinha rádio em casa. A cidade já tinha 30 mil habitantes (hoje tem 20 vezes mais) e nossa família era numerosa, mas os dois ficávamos ali atentos, sós, cada noite, de coração apertado, à espera das notícias daquela batalha fantástica, na qual se decidia o destino do mundo.
É a lembrança mais forte que tenho daquele avô, e fiquei grato a ele a vida inteira por me ter ajudado a entrar no trabalho árduo e jamais finalizado de explicar por que e como se resolvem as questões de vida e morte, de guerra e paz, entre os povos.
Acompanhei desde então a trajetória da União Soviética. Festejei a vitória na guerra, vibrei com o Sputnik, emocionei-me com a ajuda soviética a Cuba, ao Vietnã e a outros muitos países em luta contra o imperialismo, acompanhei com admiração o esforço da URSS para emparelhar com os EUA e seus aliados capitalistas em poder nuclear e tecnologia bélica, até que ela não mais conseguiu resistir e ruiu.
Jamais fui adorador de Stalin. Cheguei ao comunismo depois de ler O capital e li Trotski e Deutscher antes de ler Lênin. Mas Stalin esteve sempre para mim ligado àquele momento máximo de heroísmo e grandeza humana que foi a luta pela posse da cidade que tinha seu nome. Entender a trajetória do líder maior daquele feito grandioso, repleta ao mesmo tempo de brilho e sombra, foi sempre um interesse meu de leitura e reflexão.
Por isso, nesses dias em que o nome de Stalin recupera respeito no mundo, em que estátuas erguidas em sua honra e depois derrubadas são de novo levantadas na sua Geórgia natal, na Rússia e em outros países que integravam a União Soviética, acho oportuno voltar a um texto que escrevi dez anos atrás sobre sua figura histórica, em nota que fiz publicar na abertura de Stalin – Um novo olhar (de Ludo Martens, Revan, 2003):
matheusvinicyus1:
-Obg <3
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