História, perguntado por viviahmayen1289, 9 meses atrás

"Por meio de tudo isto – pela divisão do trabalho, supervisão do trabalho, multas, sinos e relógios, incentivos em dinheiro, pregações e ensino, supressão das feiras e dos esportes – formaram-se novos hábitos de trabalho e impôs-se uma nova disciplina do tempo."Thompson, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. A passagem acima indica como, através do desenvolvimento da industrialização e do capitalismo, o trabalhador foi levado a construir uma nova relação com o tempo, incorporando o tempo marcado pelo relógio na atividade produtiva e na sua própria vida. Ao mesmo tempo, buscou-se um controle e um direcionamento para o período em que não estivesse trabalhando, de modo a orientar "positivamente" a utilização de seu "tempo ocioso".Pode-se considerar que o apogeu desse processo se deu com:(A) o stakhanovismo, porque implementava maior produção na indústria, a partir da extensão da jornada de trabalho, diminuindo o "tempo ocioso" do operário, e organizando-o em grandes vilas; (B) o taylorismo, porque preconizava a concorrência entre as diversas tarefas desempenhadas pelos trabalhadores, reproduzindo, no interior da fábrica, os ideais de competição do capitalismo liberal; (C) o toyotismo, porque, ao se basear na extrema especialização das tarefas, nos estoques abundantes das mercadorias produzidas e na rígida disciplina e hierarquia, introduziu no Japão os valores da sociedade capitalista; (D) o fordismo, porque, além de implementar a produção em série, aumentando a produtividade, trouxe um conjunto de preceitos morais que deveriam ser seguidos pelos trabalhadores fora da fábrica; (E) o fayolismo, porque tinha como princípio a completa indiferenciação entre tempo de trabalho e tempo de diversão, definindo que a tarefa fundamental dos operários era o trabalho industrial capitalista.

#UFF

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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É correta a alternativa D, tendo sido o Fordismo uma espécie de "resumo" das estruturas simbólicas, tanto da organização do trabalho quanto da organização social, durante o período da Revolução Industrial.

No aspecto técnico, o fordismo defendia que o trabalho deveria ser dividido em suas tarefas mais simples, de modo a expandir a produção, o que tornava a expertise profissional cada vez menos valiosa. No aspecto social, defendia a supremacia das classes dominantes sobre as dominadas como algo "natural".

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