Popular e patriótica, a sublevação de 1363 despertaria as tensões mais profundas da sociedade portuguesa, na luta que se seguiu. De um lado, enfileiravam-se as tropas de Castela e dos senhorios mais poderosos. De outro, a burguesia mercantil, a pe- quena nobreza militar, o populacho das cidades e a ‘arraia-miúda’ dos campos. Os camponeses atacavam e saqueavam os castelos, vingando-se da prepotência fidalga e da miséria. Mas a decisão da luta estaria nas mãos dos ricos burgueses de Lisboa e do Porto. Estimulados por Alvaro Pais, estes abriram seus cofres: a decisão de quase dois anos de lutas, no campo de batalha, dependia muito de dinheiro para armar os seguidores do Mestre de Avis de fundos, para contratar arqueiros ingleses que enfrentassem a poderosa ca- valaria castelhana. Durante o ano de 1384, as forças do ‘Mestre’, aclamado ‘Defensor e Regedor do Reino’, alcançaram inúmeras vitó- rias, apesar de atacadas por terra e por mar." MENDES Jr., Antônio, Brasil - texto e consulta. São Paulo, Brasiliense, s.d. v, 1, p. 47. A Revolução de Avis (1383/85), tratada no texto acima, possibilitou que Portugal tivesse uma posição pioneira na Expansão Marítima, em virtude: a) do domínio lusitano sobre as rotas que ligavam o mar Mediterrâneo aos centros comerciais do Mar do Norte fa- tor que estimulou a burguesia mercantil portuguesa nos financiamentos na Expansão. b) da política seguida por D. Fernando, o Formoso, apoiando as expedições marítimas c) da influência que a burguesia mercantil passou a ter junto ao poder central, processo que estimulou a desestrutura- ção do modo de viver feudal. d) da liberalização do processo político, como forma de su- perar a crise feudal latente em Portugal neste período. e) da perda de controle pelo Estado centralizado do Capitalismo Comercial.
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a) do domínio lusitano sobre as rotas que ligavam o mar Mediterrâneo aos centros comerciais do Mar do Norte fator que estimulou a burguesia mercantil portuguesa nos financiamentos na Expansão.
A Revolução de Avis (1383/85), tratada no texto acima, possibilitou que Portugal tivesse uma posição pioneira na Expansão Marítima, por conta do controle sobre as rotas que ligavam o Mar Mediterrâneo aos centros comerciais do Mar do Norte.
Diante disso, o maior entendimento sobre a navegação marítima permitiu que Portugal se desenvolvesse e se tornasse uma potência, sobretudo durante o período de Expansão.
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