Pode-se colocar que a palavra existe para o locutor sob três aspectos: como palavra neutra da língua e que não pertence a ninguém; como palavra do outro pertencente aos outros e que preenche o eco dos enunciados alheios; e, finalmente, como palavra minha, pois, na medida em que uso essa palavra numa determinada situação, com uma intenção discursiva, ela já se impregnou de minha expressividade. (BAKHTIN, 2000, p. 313)
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Minha intenção aqui é contribuir, ok?
Pelas palavras de Bakthin, podemos entender que a "palavra" não possui significado por si só. O que determinará o sentido desta é o contexto de enunciação, ou seja, o contexto em que ela foi utilizada. Por isso, em outros estudos, o autor ainda enfatiza que a linguagem precisa ser entendida como uma prática social. Em outras palavras, o que é produzido em determinado discurso está interligada às condições de produção desse discurso.
E como entender esse conhecimento no contexto escolar?
Bom, sabemos que a escola é um ambiente bem diversificado em variedade linguística, sobretudo entre os alunos. Nessa instituição, podemos ter alunos oriundos de comunidades diferentes e, por isso, com uma cultura linguística variada. Dessa forma, é natural que esses falantes não façam uso da linguagem exatamente da mesma forma.
Numa concepção tradicional, a linguagem desses alunos deveria ser moldada a fim de atender as exigências da gramática culta (normativa). Valoriza-se-ia apenas uma forma de expressão linguística, pois o conceito de"certo" e o "errado" é que predominava.
Com estudos posteriores, como o de Bakthin, o "certo" e o "errado" dar lugar ao "adequado" e o "inadequado", valorizando o contexto de enunciação. Na escola, cada falante (aluno) é "livre" para se expressar linguisticamente, mas a ele é ensinado o que apropriado ou não em determinadas situações de comunicação, ressaltando a adequação linguística.
A esses alunos também é ensinado que o modo de falar do outro não é errado, pois faz parte de sua cultura linguística. Deve-se, então, respeitá-la. A partir daí, o aluno aprende a valorizar os diferentes falares e entende que é essa diversificação é que enriquece a nossa língua.
Pelas palavras de Bakthin, podemos entender que a "palavra" não possui significado por si só. O que determinará o sentido desta é o contexto de enunciação, ou seja, o contexto em que ela foi utilizada. Por isso, em outros estudos, o autor ainda enfatiza que a linguagem precisa ser entendida como uma prática social. Em outras palavras, o que é produzido em determinado discurso está interligada às condições de produção desse discurso.
E como entender esse conhecimento no contexto escolar?
Bom, sabemos que a escola é um ambiente bem diversificado em variedade linguística, sobretudo entre os alunos. Nessa instituição, podemos ter alunos oriundos de comunidades diferentes e, por isso, com uma cultura linguística variada. Dessa forma, é natural que esses falantes não façam uso da linguagem exatamente da mesma forma.
Numa concepção tradicional, a linguagem desses alunos deveria ser moldada a fim de atender as exigências da gramática culta (normativa). Valoriza-se-ia apenas uma forma de expressão linguística, pois o conceito de"certo" e o "errado" é que predominava.
Com estudos posteriores, como o de Bakthin, o "certo" e o "errado" dar lugar ao "adequado" e o "inadequado", valorizando o contexto de enunciação. Na escola, cada falante (aluno) é "livre" para se expressar linguisticamente, mas a ele é ensinado o que apropriado ou não em determinadas situações de comunicação, ressaltando a adequação linguística.
A esses alunos também é ensinado que o modo de falar do outro não é errado, pois faz parte de sua cultura linguística. Deve-se, então, respeitá-la. A partir daí, o aluno aprende a valorizar os diferentes falares e entende que é essa diversificação é que enriquece a nossa língua.
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