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Soluções para a tarefa
Ao pensar no termo “música caipira”, a primeira imagem que nos vem à cabeça é a de uma dupla de cantores segurando uma viola e um violão com nomes que complementam um ao outro.
A música caipira começou a ser gravada na década de 1920 com a chegada do rádio e foi graças a esse meio de comunicação e aos discos que essa música, que contava sobre o cotidiano dos habitantes do interior do estado, chegou até o resto do país. Para entender um pouco mais sobre a importância do rádio e do disco na difusão da música, dê uma olhada no nosso texto sobre a Indústria Fonográfica.
Sendo assim, sua música nos fala dos romances proibidos, de epopeias desses viajantes, histórias de traições, lições de moral, religiosidade, entre outros assuntos ligados ao homem e a terra. Um importante elemento desta música é a viola caipira, sempre presente na música caipira. Nós falamos sobre este instrumento lindo em um de nossos vídeos, não deixe de conferir!
O cantador pode aparecer sozinho portando apenas sua viola e sua voz. Porém, algo que ficou marcado na música caipira é a constituição das duplas caipiras cantando em terças afinadíssimas, a ponto de quase não se distinguir uma voz da outra. Podemos citar como exemplo Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho, Pedro Bento e Zé da Estrada, Liu e Leo, entre muitos outros.
Seria ela uma filha da música caipira? Vamos pensar por um instante: o que ficou da música caipira?
1. O romance:
Sim! Inclusive, esta fase é conhecida como “sertanejo romântico”. Este é um tema que nunca vai morrer, seja na música sertaneja ou em qualquer outra. Portanto, o que podemos dizer é que é um romance mais moderno agora.
2. As duplas:
Sim! Por mais que a imagem de um cantor solo tenha voltado, ainda temos duplas sertanejas que estão vendendo como água por aí.
3. A viola:
É, essa perdeu um pouco a importância. Quando é utilizada, aparece mais como uma homenagem aos velhos tempos do que como uma escolha estética.
4. A temática campesina
Sim e não. Sim, novamente em momentos de homenagens. Não, porque as letras se voltam para o urbano. Por isso, não se vê chapéu de palha e sim chapéu country. Não se ouve viola caipira e sim guitarra. Não se caminha mais de cavalo, dirige-se um camaro.
Aqui os grandes artistas são João Paulo e Daniel, Chitãozinho e Xororó, Renato Teixeira, Almir Sater, Sérgio Reis, Zezé de Camargo e Luciano.
Chegamos na nossa fase atual. O sertanejo universitário é um dos gêneros mais tocados no Brasil.
Um fato interessante é o retorno das vozes femininas ao sertanejo, solistas e em duplas! Agora podemos ouvir músicas sertanejas com assuntos românticos, mas pelos olhos de uma mulher, coisa que não acontecia desde Inezita Barroso.
Os cantores tendem a ser jovens (por isso o nome “universitário”), o que aproxima essa música do público que mais tem acesso à música via streaming. Além disso, a temática saiu do Boi Soberano e foi encontrar situações mais simples e corriqueiras. Porém, com forte ênfase na ostentação e na traição.