Matemática, perguntado por JamillyNunes111, 1 ano atrás

pesquisa sobre a vida EA obra do autor que também é conhecido como Malba taham

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Respondido por martinsgabiroba
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Júlio César de Mello e Souza [nota 1] (Rio de Janeiro, 6 de maio de 1895 — Recife, 18 de junho de 1974),[4][5] mais conhecido como Malba Tahan,[6] foi um professor, educador, pedagogo, conferencista, matemático e escritor do modernismo brasileiro,[1] e, através de seus romances infanto-juvenis, foi um dos maiores divulgadores da matemática do Brasil.[7] Júlio César viveu quase toda sua infância na cidade paulista de Queluz, e, quando criança, já dava mostras de sua personalidade original e imaginativa, costumava escrever histórias com personagens de nomes absurdos, e, outros, sem função no contexto.[8][9][10][11]

Seu pai, João de Deus de Mello e Souza, e sua mãe, Carolina de Mello e Souza, ambos professores, tinham uma renda familiar apenas suficiente para criar os nove filhos do casal,[12][13] entre eles, João Baptista, também escritor, mas tampouco conhecido quanto Júlio.[14] Durante seu tempo no Colégio Pedro II, na qual estudava, Julio começou a vender redações para os estudantes por 400 réis cada, dinheiro da época, iniciando seu futuro de escritor.[15][16][17] Suas obras focavam no didatismo para ensinar a matemática de uma forma divertida e diferente, fugindo do tradicional modelo que utiliza fórmulas já determinadas. O autor colocava desafios matemáticos nos livros, aguçando a criatividade e incentivando a descoberta.[1]Seu livro mais conhecido, O Homem que Calculava, é uma coleção de problemas e curiosidades matemáticas apresentada sob a forma de narrativa das aventuras de um calculista persa à maneira dos contos de Mil e Uma Noites.[2][3][18]

Ele é famoso no Brasil e no exterior por seus livros de recreação matemática e fábulas/lendas passadas no Oriente, muitas delas publicadas sob o heterônimo/pseudônimo, na qual ficou mais conhecido, de Malba Tahan,[6] ele criou este personagem por acreditar que um escritor brasileiro não chamaria atenção escrevendo contos árabes, e, para dar mais verossimilhança à história, criou também um tradutor para os livros, o Prof. Breno Alencar Bianco Julio.[19][20][21] Julio ocupou a cadeira número 8 da Academia Pernambucana de Letras.[13] Faleceu em 1974, aos 79 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco.

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