Partidos com ideias liberais no Brasil
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Resposta: Índice
2.1.1 Partido Liberal (1831)
2.1.2 Partido Progressista (1863)
2.1.3 Novo Partido Liberal.
2.1.4 Partido Liberal Progressista (1882)
2.1.5 Partido Republicano.
2.1.6 Aliança Liberal.
2.1.7 Movimento Democrático Brasileiro.
2.1.8 Partido Popular. O Liberalismo no Brasil como instrumento de atuação no Estado e na sociedade brasileira tem se estabelecido de forma organizada desde 1831, na maior parte da história como oposição política ao conservadorismo, ainda que não se resumindo a esse papel.
Durante o período de reinado de d. Pedro I, de 1822 até sua abdicação em 1831, não se verificou no parlamento brasileiro a existência de partidos políticos organizados atuando oficialmente. Todavia, esse fato não significou que, durante o Primeiro Reinado, o Legislativo brasileiro fosse homogêneo. Nesses primeiros anos de atividade legislativa, os membros da elite política dividiam-se basicamente entre monarquistas e liberais de diferentes matizes. Os primeiros identificavam-se com a defesa da ordem e da propriedade, que seria garantida por um imperador forte e respeitável. Temiam que a “liberdade excessiva” pusesse em risco os seus privilégios, por isso aceitavam o princípio da ordem acima inclusive da legalidade, que foi rompida por d. Pedro algumas vezes. A primeira delas, por exemplo, já em 1823, quando dissolveu a Assembleia Constituinte e impôs uma constituição. Já os liberais identificavam-se com a defesa do ordem e da propriedade, assim como os monarquistas, mas se diferenciavam a partir de sua defesa e luta pela garantia das liberdades constitucionais.
Num primeiro momento, a política de concessão de empregos públicos e cargos honoríficos, além do temor de parte da elite política acerca das recentes e indefinidas ideias liberais, formou uma boa base de apoio à figura de d. Pedro. Entretanto, a conturbada conjuntura política que se apresentou entre 1826 e 1831 contribuiu para um engrossamento das fileiras liberais, proporcionando uma nova configuração à Câmara e ao Senado do Império, que adquiriram um caráter cada vez mais oposicionistas em relação às medidas do imperador. Esse cenário de atrito entre d. Pedro e as elites políticas representadas na Assembleia culminou com sua abdicação em 7 de abril de 1831, passando o trono a seu filho de apenas 5 anos de idade.