Para que aponta obra politica de aristoteles ?
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Sem a pretensão e a possibilidade de esgotar o assunto, está reunido nesse artigo o que a doutrina consagrou como essencial para o estudo de Teoria Geral do Estado. Nesse sentido, ressaltamos a observação do catedrático professor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Dalmo De Abreu Dallari que diz: “a) é necessário o conhecimento das instituições, pois quem vive numa sociedade sem consciência de como ela está organizada e do papel que nela representa não é mais que um autômato, sem inteligência e sem vontade; b) é necessário saber de que forma e através de que métodos os problemas sociais deverão ser conhecidos e as soluções elaboradas, para que não se incorra no gravíssimo erro de pretender o transplante, puro e simples, de fórmulas importadas, ou a explicação simplista de idéias consagradas, sem a necessária adequação às exigências e possibilidades da realidade social; c) esse estudo não se enquadra no âmbito das matérias estritamente jurídicas, pois trata de muitos aspectos que irão influir na própria elaboração do direito.”[1]
A obra, chegada nos dias de hoje pela tradição manuscrita, mais que um tratado, é uma coleção de formulações destinadas a servir de base à exposição oral. A crítica minuciosa – e em curso – estabeleceu indubitavelmente que os oito livros da Política não resultaram de um impulso criativo único. Nos trinta anos que decorrem entre os primeiros e os últimos livros, o discurso reflete a tensão entre duas orientações, a um tempo divergentes e conciliantes, das investigações de Aristóteles: as experiências da vida criativa racional, inculcadas pela Academia Platônica e o estudo da multiplicidade da manifestação do ser. Em política, tratava-se de confrontar o bem supremo com os regimes da cidade-Estado que estava sendo ultrapassada pela monarquia mundial.[2]
Nesse contexto, o autor, influenciado pelos ensinos de Platão, é o primeiro a tratar a política como ciência, e aqui devemos fazer um pequeno embargo. A Política embora seja considerada por alguns autores como ponto de partida para a política como ciência não é um texto científico, tampouco próprio do curso de Direito, tendo sido estudado por antropólogos, sociólogos, cientistas políticos, filósofos e inclusive no campo da Literatura e Comunicação, e devido a essa diversidade e abrangência, temos que traçar um plano de estudo propício à Ciência Política e à Teoria Geral do Estado empregada dentro do curso de Direito.
Quando fala-se que Aristóteles trata a política como ciência, não cabe política como ciência da felicidade humana, a ciência suprema a qual todas as demais ciências estão subordinadas. Nesse aspecto, encontramos
A obra, chegada nos dias de hoje pela tradição manuscrita, mais que um tratado, é uma coleção de formulações destinadas a servir de base à exposição oral. A crítica minuciosa – e em curso – estabeleceu indubitavelmente que os oito livros da Política não resultaram de um impulso criativo único. Nos trinta anos que decorrem entre os primeiros e os últimos livros, o discurso reflete a tensão entre duas orientações, a um tempo divergentes e conciliantes, das investigações de Aristóteles: as experiências da vida criativa racional, inculcadas pela Academia Platônica e o estudo da multiplicidade da manifestação do ser. Em política, tratava-se de confrontar o bem supremo com os regimes da cidade-Estado que estava sendo ultrapassada pela monarquia mundial.[2]
Nesse contexto, o autor, influenciado pelos ensinos de Platão, é o primeiro a tratar a política como ciência, e aqui devemos fazer um pequeno embargo. A Política embora seja considerada por alguns autores como ponto de partida para a política como ciência não é um texto científico, tampouco próprio do curso de Direito, tendo sido estudado por antropólogos, sociólogos, cientistas políticos, filósofos e inclusive no campo da Literatura e Comunicação, e devido a essa diversidade e abrangência, temos que traçar um plano de estudo propício à Ciência Política e à Teoria Geral do Estado empregada dentro do curso de Direito.
Quando fala-se que Aristóteles trata a política como ciência, não cabe política como ciência da felicidade humana, a ciência suprema a qual todas as demais ciências estão subordinadas. Nesse aspecto, encontramos
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