Os riscos do excesso de bagagem no carro. A cena é comum nas estradas, durante os meses de férias ou nos feriados prolongados: carros com famílias ansiosas por um período de descanso e diversão, mas que, sem nem se dar conta, podem estar correndo sérios riscos devido ao excesso de bagagem. [...] Evitar o transporte de qualquer carga solta dentro da cabine é a primeira recomendação. [...] “̲E̲m̲ u̲m̲a̲ c̲o̲l̲i̲s̲ã̲o̲,̲ e̲s̲s̲e̲s̲ o̲b̲j̲e̲t̲o̲s̲ v̲ã̲o̲ i̲n̲e̲v̲i̲t̲a̲v̲e̲l̲m̲e̲n̲t̲e̲ s̲e̲ d̲e̲s̲l̲o̲c̲a̲r̲ p̲e̲l̲o̲ i̲n̲t̲e̲r̲i̲o̲r̲ d̲o̲ v̲e̲í̲c̲u̲l̲o̲ e̲ p̲o̲d̲e̲m̲ c̲a̲u̲s̲a̲r̲ f̲e̲r̲i̲m̲e̲n̲t̲o̲s̲ n̲o̲s̲ o̲c̲u̲p̲a̲n̲t̲e̲s̲”̲.̲ Em relação às leis de Newton, a ação descrita no trecho sublinhado no texto pode ser associada diretamente à:
a)1.ª lei, pois a velocidade do carro em relação ao asfalto será maior, em módulo, do que a velocidade dos objetos no momento da colisão.
b)1.ª lei, porque o deslocamento do objeto no interior do veículo ocorre no momento da colisão, causado pela sua tendência de manter o seu movimento original.
c)2.ª lei, pois, no momento da colisão, a aceleração de um objeto deslocado, em relação ao asfalto, será igual ao valor da força aplicada ao carro dividida pela massa do objeto.
d)2.ª lei, porque, no momento da colisão, a velocidade dos objetos em relação ao asfalto terá sentido contrário ao da velocidade do carro.
Soluções para a tarefa
Olá.
A resposta é a letra B, mas vamos entender isso.
A rigor isso pode ser explicado tanto pela primeira quanto pela segunda lei. Pela segunda lei, precisaríamos aplicar o princípio da equivalência de Einstein: A (des)aceleração sofrida pelo carro(que é contra seu movimento, para 'trás') é retratada no referencial não inercial do seu interior como uma aceleração para frente(mesma coisa que acontece qunado um elevador sobe e você sente uma força para baixo). Mas nesse caso a aceleração do objeto seria a força aplicada ao carro dividida pela massa do carro e da bagagem, o que é diferente do item C, que está errada.
A alternativa D está objetivamente incorreta. Os objetos estão em repouso em relação ao carro, então sua velocidade vista de um referencial inercial teria a mesma intensidade, direção e sentido que a velocidade do carro.
A alternativa A também está errada. Isso acontece porque se a velocidade do carro fosse maior que a dos objetos, os objetos iriam para trás do carro, não para frente.
A alterativa B explica bem. Os objetos estavam em movimento com o carro, então, pela primeira Lei, se o carro varia sua velocidade, como no acidente, a inércia dos objetos faz que eles tendam a manter sua trajetória. Assim, acabam indo para a frente do carro.