os egípcios não tinham Reis
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nao apenas faraós
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espero ter ajudado
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Religião no Antigo Egito
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A religião no Antigo Egito refere-se ao complexo conjunto de crenças religiosas e rituais praticados no Antigo Egito. Não existiu propriamente uma religião egípcia, pois as crenças - frequentemente diferentes de região para região - não eram a parte mais importante, mas sim o culto aos deuses, que eram considerados os donos legítimos do solo, terra que tinham governado no passado distante.
Estatuetas de divindades egípcias nos Museus Arqueológicos de Istambul
Este conjunto de crenças foi praticado no antigo Egito desde o período pré-dinástico, cerca de 3000 a.C., até o surgimento do cristianismo. Inicialmente, era uma religião politeísta por crer em várias divindades, como forças da natureza. Com o passar dos séculos, a crença se diversificou, sendo considerada henoteísta, porque acreditava em uma divindade criadora do universo, tendo outras forças independentes, mas não iguais em poder a esta. Também pode ser considerada monoteísta, pois tinha a crença em um único deus, as outras divindades eram neteru (plural de neter), participantes da criação e manutenção da realidade, mas ainda assim inferiores em poder ao grande Ser supremo. Amenófis IV instaurou o monoteísmo, que feneceu tão logo Amenófis morreu. A religião era praticada em templos e santuários domésticos. Atualmente, minorias ainda cultuam os deuses egípcios antigos, mas em menor escala. O kemetismo, por exemplo, é uma reconstrução neopagã da religião egípcia que ainda é praticada atualmente.
O estudo acadêmico da religião egípcia antiga tem como uma das referências principais o egiptólogo Jan Assmann. Vale destacar também Mubabinge Bilolo e Algis Uždavinys, que, dentre outros, propõem evidências para a origem da filosofia grega na filosofia egípcia antiga, com a continuidade do pensamento religioso passando pelos mitos gregos, filósofos pré-socráticos, pitagóricos e Platão.[1][2]