História, perguntado por ostrowski1, 8 meses atrás

Os cristãos sofreram diversas perseguições ao longo do período imperial. O Império Romano era um Estado conquistador, mas, em geral, não impunha suas crenças e seus deuses aos povos vencidos. Pelo contrário, costumavam agradar aos deuses dos povos contra quem iriam guerrear de forma a torná-los favoráveis à Roma, por vezes, incluindo-os posteriormente em seu panteão. Nesse contexto, três grupos de fiéis em momentos distintos ou concomitantes, provocaram reações extremas ou perseguição por parte dos romanos. Por quem eram formados esses grupos?

a) Pelos cristãos que se recusavam a sacrificar aos deuses romanos, pelos praticantes e devotos do culto dos mistérios de Eleusis que, dedicados as deusas gregas Deméter e Perséfone, desprezavam os deuses romanos e pelos que cultuavam a deusa egípcia Isis, para quem os deuses romanos eram inferiores aos egípcios, merecendo respeito, mas não sacrifícios.
b) Judeus rebeldes de Jerusalém que provocaram a ira romana e a destruição do segundo templo e da cidade. Pelos cristãos que não aceitavam se curvar ante o imperador nem considerá-lo um deus e pelos membros do primitivo islamismo que já eram fanáticos desde tempos antigos.
c) Grupos de religiões monoteístas que se rebelaram contra o Império, como os judeus, ou de alguma forma foram considerados uma ameaça por criarem tumulto como os judeus-cristãos (tidos como uma seita do judaísmo) e acusados de incendiar Roma no tempo de Nero, ou a Igreja Cristã era vista por Diocleciano como uma ameaça ao próprio Império a partir da recusa dos cristãos em sacrificar aos deuses romanos e curvar-se ao imperador.
d) Grupos que, migrados de Cartago, cultuavam Baal e Tanit e recusavam-se a prestar culto aos deuses romanos a quem acusavam de ter vencido seus deuses nas Guerras Púnicas. E, também, pelos cristãos e judeus para os quais só se deveria prestar culto a um único deus e nenhum outro existiria.
e) Pelos ateus que não acreditavam nessa baboseira de religião e pensavam que esta servisse apenas como ópio para o povo, de forma que não se dessem conta de seus problemas e se conformassem com a vida que levavam. Ainda, pelos cristãos que obtiveram ao longo dos séculos muitos adeptos, dinheiro e poder, tornando-se rivais dos imperadores e sendo vistos como inimigos internos de Roma.

Soluções para a tarefa

Respondido por valscarvalho
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Resposta:

c) Grupos de religiões monoteístas que se rebelaram contra o Império, como os judeus, ou de alguma forma foram considerados uma ameaça por criarem tumulto como os judeus-cristãos (tidos como uma seita do judaísmo) e acusados de incendiar Roma no tempo de Nero, ou a Igreja Cristã era vista por Diocleciano como uma ameaça ao próprio Império a partir da recusa dos cristãos em sacrificar aos deuses romanos e curvar-se ao imperador.

Explicação:

Resposta correta

Os grupos de religiões monoteístas que se rebelaram contra o Império, como judeus, judeus-cristãos e cristãos, foram responsáveis por provocar episódios de intolerância da parte dos romanos, visto que eles mesmos eram intolerantes e não respeitavam as leis romanas que incluíam o dever da piedade, o culto e os sacrifícios aos deuses romanos, sem a realização dos quais, no entendimento dos governantes, o Império estaria em perigo.

Respondido por triskelionxw
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Resposta:

LETRA C - CORRETA

Explicação:

c) Grupos de religiões monoteístas que se rebelaram contra o Império, como os judeus, ou de alguma forma foram considerados uma ameaça por criarem tumulto como os judeus-cristãos (tidos como uma seita do judaísmo) e acusados de incendiar Roma no tempo de Nero, ou a Igreja Cristã era vista por Diocleciano como uma ameaça ao próprio Império a partir da recusa dos cristãos em sacrificar aos deuses romanos e curvar-se ao imperador.

Os grupos de religiões monoteístas que se rebelaram contra o Império, como judeus, judeus-cristãos e cristãos, foram responsáveis por provocar episódios de intolerância da parte dos romanos, visto que eles mesmos eram intolerantes e não respeitavam as leis romanas que incluíam o dever da piedade, o culto e os sacrifícios aos deuses romanos, sem a realização dos quais, no entendimento dos governantes, o Império estaria em perigo.

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