origem da filosofia envolvendo mito logos
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A filosofia nasceu com o surgimento de uma nova forma de investigar a realidade (physis). O pensamento filosófico representou uma ruptura com a tradição mitológica, que explicava os fenômenos da natureza, as estruturas sociais e outros acontecimentos por meio da ação dos deuses.
O verão e a primavera, por exemplo, eram causados pela visita de Perséfone ao Olimpo, e sua volta ao reino de Hades tinha como efeito o outono e o inverno. A tempestade e o trovão eram causados por Zeus, deus dos raios e autoridade máxima entre os deuses. Os nobres gregos seriam descendentes dos deuses do Olimpo, portanto, tinham linhagem divina. Esses são exemplos do pensamento mítico que será superado pelos primeiros filósofos.
Heráclito criou o termo Logos para referir-se à razão dinâmica que governa a physis. “Tudo flui” (Panta Rhei), e “o mesmo homem não se banha duas vezes no mesmo rio”. Na natureza tudo nasce, cresce e perece. E volta a nascer em eterno devir. Heráclito comparou o Logos ao fogo. A realidade é eterna e circular, não existindo um momento de criação. Essa perspectiva circular é radicalmente oposta da linear, estabelecida por Platão, pelo judaísmo e pelo cristianismo, em que a realidade tem início, criador e fim. Heráclito foi profundamente admirado por Nietzsche.
Esse momento da história da humanidade, ocorrido na Grécia entre os séculos VII e V a.C, foi chamado de passagem do mito ao logos. O logos corresponde a uma racionalidade que governa a natureza, uma harmonia íntima que parece organizar a physis e que foi percebida pelos primeiros filósofos. Assim, os pré-socráticos passaram a “dar ouvidos ao logos“, e não mais à tradição mitológica. Essa forma de pensar marcou a civilização ocidental.
O verão e a primavera, por exemplo, eram causados pela visita de Perséfone ao Olimpo, e sua volta ao reino de Hades tinha como efeito o outono e o inverno. A tempestade e o trovão eram causados por Zeus, deus dos raios e autoridade máxima entre os deuses. Os nobres gregos seriam descendentes dos deuses do Olimpo, portanto, tinham linhagem divina. Esses são exemplos do pensamento mítico que será superado pelos primeiros filósofos.
Heráclito criou o termo Logos para referir-se à razão dinâmica que governa a physis. “Tudo flui” (Panta Rhei), e “o mesmo homem não se banha duas vezes no mesmo rio”. Na natureza tudo nasce, cresce e perece. E volta a nascer em eterno devir. Heráclito comparou o Logos ao fogo. A realidade é eterna e circular, não existindo um momento de criação. Essa perspectiva circular é radicalmente oposta da linear, estabelecida por Platão, pelo judaísmo e pelo cristianismo, em que a realidade tem início, criador e fim. Heráclito foi profundamente admirado por Nietzsche.
Esse momento da história da humanidade, ocorrido na Grécia entre os séculos VII e V a.C, foi chamado de passagem do mito ao logos. O logos corresponde a uma racionalidade que governa a natureza, uma harmonia íntima que parece organizar a physis e que foi percebida pelos primeiros filósofos. Assim, os pré-socráticos passaram a “dar ouvidos ao logos“, e não mais à tradição mitológica. Essa forma de pensar marcou a civilização ocidental.
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