História, perguntado por veronicafee8327, 10 meses atrás

Oh! Aquela alegria me deu náuseas. Sentia-me ao mesmo tempo satisfeito e descontente. E eu disse: tanto melhor e tanto pior. Eu entendia que o povo comum estava tomando a justiça em suas mãos. Aprovo essa justiça, mas poderia não ser cruel? Castigos de todos os tipos, arrastamentos e esquartejamentos, tortura, a roda, o cavalete, a fogueira, verdugos proliferando por toda parte trouxeram tanto prejuízo aos nossos costumes! Nossos senhores colherão o que semearam. Graco Babeuf, citado por R. Darnton. O beijo de Lamourette. Mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 31. Adaptado. O texto é parte de uma carta enviada por Graco Babeuf à sua mulher, no início da Revolução Francesa de 1789. O autor a) discorda dos propósitos revolucionários e defende a continuidade do Antigo Regime, seus métodos e costumes políticos. b) apoia incondicionalmente as ações dos revolucionários por acreditar que não havia outra maneira de transformar o país. c) defende a criação de um poder judiciário, que atue junto ao rei. d) caracteriza a violência revolucionária como uma reação aos castigos e à repressão antes existentes na França. e) aceita os meios de tortura empregados pelos revolucionários e os considera uma novidade na história francesa.

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Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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É correta a alternativa D, o que é claro quando o autor diz, no final, que "Nossos senhores colherão o que semearam", ou seja, que a violência que agora sofriam por parte dos camponeses (execuções, linchamentos e violências de caráter sexual) eram um "pagamento" pelo modo como os haviam tratado até então.

O autor retrata um sentimento misto, o que pode ser usado para compreender melhor a realidade histórica da Revolução Francesa: por um lado estava feliz que a revolução estava avançando e o Antigo Regime caindo, mas por outro se sentia enojado pelo tipo de brutalidade que acontecia então.

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