O que era fiação no tempo da mecanização
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Revolução Industrial teve início no século XVIII na Inglaterra e depois se espalhou pelos outros países da Europa e América.
A Revolução Industrial foi marcada por transformações no setor comercial e agrícola e acabou sendo, sobretudo, caracterizada pelas modificações observadas antes e durante o processo: a transição da sociedade rural para a sociedade urbana e do trabalho artesanal e manufatureiro para o trabalho assalariado na organização fabril.
As transformações ocorridas na Inglaterra a partir de 1760 e nos outros países europeus a partir de 1830 em consequência da Revolução Industrial são consideradas transformações revolucionárias, pois modificaram intensamente a estrutura econômica, política e social europeia.
Com os contínuos avanços da tecnologia, o trabalho humano foi sendo cada vez mais desenvolvido a partir do uso das máquinas. O produtor de tempos antigos passou a ser um mero operador de máquina. Os ritmos de vida e o próprio trabalho deixaram de ser determinados pelo ritmo da natureza. Era o corpo humano quem deveria se submeter às demandas do maquinário. A produção deveria ser cada vez mais veloz e assim o homem passou a ajustar seu modo de vida ao período de trabalho. Desse período surgiram novas hábitos que acompanham a sociedade até os dias atuais. Um exemplo disso pode ser observado nos hábitos alimentares.
Indústria mecânica
A passagem da manufatura à indústria da mecânica também é marca desse período. A máquina na fábrica fez com que o rendimento do trabalho fosse ampliado. As produções globais começaram a se materializar. Assim, processos históricos e de radical mudança começaram a ser observados em âmbitos sociais e econômicos.
Diferentes máquinas e tecnologias chegavam de cada parte do mundo. A lançadeira móvel, o carvão de coque, as produções de ferro. No transporte, a máquina a vapor. Na indústria têxtil, as fiandeiras mecânicas e os teares completamente mecânicos. Pequenas revoluções produtivas foram eclodindo em diferentes países com a contribuição de vários inventores e cientistas. A produção em série comprovava, para os defensores da Revolução Industrial, que estava tudo correndo muito bem. Daí que para o próximo passo não houve muita demora. É o caso das indústrias pesadas de aço e máquinas. Navios e locomotivas passaram a acelerar o processo para que a mercadoria circulasse com cada vez mais agilidade.
Toda essa engrenagem acabou gerando impactos sociais. As relações passaram a ser cada vez mais díspares. O empresário capitalista detinha a produção dos meios de produção. Prédios, matéria-prima e toda a riqueza estava concentrada nas mãos dos capitalistas. Quem operava todo esse arsenal era chamado de proletário ou operário. Recebia um salário para usar toda a sua força de trabalho. Mas, nem sempre tinha a própria vida e os direitos trabalhistas respeitados.
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A Revolução Industrial foi marcada por transformações no setor comercial e agrícola e acabou sendo, sobretudo, caracterizada pelas modificações observadas antes e durante o processo: a transição da sociedade rural para a sociedade urbana e do trabalho artesanal e manufatureiro para o trabalho assalariado na organização fabril.
As transformações ocorridas na Inglaterra a partir de 1760 e nos outros países europeus a partir de 1830 em consequência da Revolução Industrial são consideradas transformações revolucionárias, pois modificaram intensamente a estrutura econômica, política e social europeia.
Com os contínuos avanços da tecnologia, o trabalho humano foi sendo cada vez mais desenvolvido a partir do uso das máquinas. O produtor de tempos antigos passou a ser um mero operador de máquina. Os ritmos de vida e o próprio trabalho deixaram de ser determinados pelo ritmo da natureza. Era o corpo humano quem deveria se submeter às demandas do maquinário. A produção deveria ser cada vez mais veloz e assim o homem passou a ajustar seu modo de vida ao período de trabalho. Desse período surgiram novas hábitos que acompanham a sociedade até os dias atuais. Um exemplo disso pode ser observado nos hábitos alimentares.
Indústria mecânica
A passagem da manufatura à indústria da mecânica também é marca desse período. A máquina na fábrica fez com que o rendimento do trabalho fosse ampliado. As produções globais começaram a se materializar. Assim, processos históricos e de radical mudança começaram a ser observados em âmbitos sociais e econômicos.
Diferentes máquinas e tecnologias chegavam de cada parte do mundo. A lançadeira móvel, o carvão de coque, as produções de ferro. No transporte, a máquina a vapor. Na indústria têxtil, as fiandeiras mecânicas e os teares completamente mecânicos. Pequenas revoluções produtivas foram eclodindo em diferentes países com a contribuição de vários inventores e cientistas. A produção em série comprovava, para os defensores da Revolução Industrial, que estava tudo correndo muito bem. Daí que para o próximo passo não houve muita demora. É o caso das indústrias pesadas de aço e máquinas. Navios e locomotivas passaram a acelerar o processo para que a mercadoria circulasse com cada vez mais agilidade.
Toda essa engrenagem acabou gerando impactos sociais. As relações passaram a ser cada vez mais díspares. O empresário capitalista detinha a produção dos meios de produção. Prédios, matéria-prima e toda a riqueza estava concentrada nas mãos dos capitalistas. Quem operava todo esse arsenal era chamado de proletário ou operário. Recebia um salário para usar toda a sua força de trabalho. Mas, nem sempre tinha a própria vida e os direitos trabalhistas respeitados.
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