O padrão de Beleza na história 30 linhas
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Explicação:
Acredite você ou não, mas no século XIV, durante o período renascentista, existia um modelo de padrão que se baseava no tamanho da testa. Quanto mais aparente ela fosse, mais bonita seria considerada a pessoa pela sociedade da época.
Tanto isso é verdade que diversas pinturas desse período retratam mulheres e homens com testas grandes, como se nesse tempo isso foi um sinal de beleza.
Alguns historiadores afirmam que muitas mulheres arrancavam os cabelos ou aplicavam uma solução química no couro cabelo para obter uma testa maior.
Século XV
O que hoje parece ser um problema para a maioria das pessoas, no século XV era um elemento de charme e beleza: ter uns quilos a mais era tudo que há!
As gordinhas, principalmente, eram consideradas belas justamente pelos quilinhos a mais que possuíam. As magras eram vistas como pessoas sem saúde e sem graça, despidas assim de beleza.
Século XVI e XVIII
Com o passar do tempo, a sociedade passou a valorizar corpos magros e foram nos séculos XVI e XVIII que isso ganhou maior importância. Há relatos históricos de que as mulheres usavam espartilhos e corpetes para ajustar a cintura e garantir uma aparência mais bonita.
O problema é que esses recursos também provocavam desmaios frequentes nas mulheres, devido à falta de oxigênio, e até mesmo fraturas de costelas.
O século XVII
Já no século XVII, a apreciação deu lugar a corpos mais delicados e a cinturas mais afuniladas, que surgiram após muito esforço com o uso dos espartilhos. Se hoje a pele dourada é vista como um sinal de beleza e charme, no século XVII talvez fosse visualizado como uma marca negativa para as mulheres que desejassem atingir um modelo de beleza ideal.
Isso porque nessa época a pele branca era considerada como um dos principais sinais de beleza. Alguns historiadores apontam que as mulheres chegavam a perder sangue para atingir uma cor mais pálida, logo, mais branca.
O século XIX
Mais tarde, no século XIX, corpos avantajados voltaram a ser valorizados, especialmente entre a classe burguesa. O contexto histórico, a Revolução Industrial, também contribuiu para a distinção entre as classes e a propagação da riqueza por parte de um grupo seleto na sociedade.
O século XX
Vale ressaltar que somente no século XX, a partir das mudanças culturais, as mulheres conseguiram conquistar mais emancipação e independência — sendo essa uma importante vitória para a classe.
Os espartilhos foram extintos e os sutiãs passaram a ser usados. A famosa marca Coco Chanel investiu na produção em 1ª mão de saias na altura do joelho, além da confecção de roupas mais leves e soltas, sem a exigência da marcação na cintura.
Nesta época, o modelo de homem ideal era modulado por esportistas e celebridades. A característica marcante é que inteligência passa a ser sinônimo de riqueza. Os homens ricos são referenciados pelo seu poder e pela sua liderança.
Em suma, do século XX em diante nós temos o tipo de padrão de beleza que hoje encontramos nas ruas e, principalmente, nas passarelas. Pele bronzeada, cabelo liso, corpo magro, músculos torneados, seios fartos e bumbum empinado.
No entanto, vale ressaltar que um movimento social chamado de plus size vem ganhando força na sociedade e no mundo da moda. Tal frente tem como principal bandeira a luta contra o modelo ideal de beleza que é pregado atualmente e fortalecido pelos produtos midiáticos: novela, filme, publicidade etc.
Além disso, outros movimentos têm ganhado fôlego, diluindo assim o conceito ideal de beleza do século XXI, como os que buscam reconhecer a beleza em todo tipo de cabelo: liso, crespo, preto, vermelho, loiro etc.
Os anos 1940 e 1950
Nos últimos 50 anos, especialmente, após a popularização de concursos de beleza, os ideais tornaram-se uma grande diversidade. Inúmeros biotipos inspiraram o imaginário, e, entre eles, encontrava-se o de grandes artistas influenciadores da época.
Especificamente nos anos 1940 e 1950, os astros de Hollywood — como Marilyn Monroe — foram uma das principais referências para instituir padrões de beleza e chamavam atenção pela sua sensualidade, com quadris largos e seios fartos, acentuados pelos sutiãs com enchimento.
Depois, a modelo, atriz e cantor britânica Twiggy se tornou uma inspiração com o seu corpo magro, esquálido e com ausência de curvas.
O ritmo marcante da época é rock n’roll e o artista influente era Elvis Presley, que chamava atenção pelo o seu rosto liso e pelo seu topete brilhante — moda que foi adotada pelos homens naqueles tempos.
Faça seu texto com base nessas afirmações.✅☺️