O homem é o lobo do homem? e dado que a condição do homem é uma condição de guerra de todos contra todos, sendo neste caso cada um governado por sua própria razão, e não havendo nada de que possa lançar mão, que não possa servir-lhe de ajuda para a preservação de sua vida contra seus inimigos, segue-se daqui que numa tal condição todo homem tem direito a todas as coisas, incluindo os corpos dos outros. Portanto, enquanto perdurar este direito de cada homem a todas as coisas, não poderá haver para nenhum homem (por mais forte e sábio que seja) a segurança de viver todo o tempo que geralmente a natureza permite aos homens viver. Hobbes, t. O leviatã. São paulo: edipro, 2015. A partir do argumento desenvolvido por hobbes no texto ii, a situação tratada no texto i aponta para a
Soluções para a tarefa
A partir do texto de Hobbes, um dos principais filósofos absolutistas, podemos afirmar que a situação tratada no texto I aponta para a defesa de um Estado absolutista que garanta o cumprimento do contrato social para garantir a defesa dos seres humanos. Para Hobbes, a natureza do homem é má, portanto seria necessário abrir mão de certas liberdades ao Estado, para garantir a segurança de todos.
Hobbes e o Absolutismo
Thomas Hobbes foi um ávido defensor do absolutismo, visto que sua crença estava pautada na ideia de que o ser humano em seu estado natural era mal.
Portanto, segundo o filósofo, não havendo a presença de um Estado que dite regras, o ser humano teria uma liberdade ilimitada, causando uma "guerra de todos" tornando a existência humana curta e brutal, pois em sua essência o ser humano é egoísta, entendendo que "o homem é o lobo do homem".
Hobbes defende a existência de um Estado forte que irá impor certas regras, onde por medo e pelo desejo de paz, a sociedade iria aceitar segui-las. Hobbes ainda reafirma a necessidade de um caráter forte e amedrontador do Estado quando afirma que: "Pactos sem espada não são mais do que palavras".
Saiba mais sobre "Thomas Hobbes" aqui: https://brainly.com.br/tarefa/1831614
#SPJ4