O Espaço Rural no Brasil
O Brasil é um país de urbanização tardia. Até a metade do século XX as estatísticas sobre a população brasileira
indicavam a predominância de habitantes no meio rural. Apenas a partir da década de 1930 ocorreu uma forte
aceleração da migração do campo para as cidades. Na década de 1950 é que o país passa a ter mais habitantes em
centros urbanos. Em 2018 o país tinha 16% de população rural no censo populacional.
Quando pedimos para alguém imaginar um espaço rural, as pessoas logo pensam naquela casinha no campo, com
uma horta na frente, galinhas ciscando e uma vaquinha bonitinha para dar leite. Porém, a realidade atual dos
espaços rurais é outra. Na atualidade, o setor agrícola passa por transformações causadas pelo avanço de técnicas
agrícolas sofisticadas, pela introdução de intensos processos de mecanização.
Deste modo, vemos que os ambientes rurais também estão, na sua grande maioria, se tornando urbanizados a
partir do momento em que são instaladas infraestruturas em busca de aumento da produção e principalmente
exportação. O Brasil possui grande extensão territorial, suficiente disponibilidade de recursos hídricos e localiza-se,
em sua maior parte, na região tropical. Tais atributos, aliados aos novos recursos tecnológicos, fazem dele um dos
maiores produtores e exportadores de produtos agrícolas do mundo na atualidade.
A agricultura e a pecuária são duas atividades econômicas tradicionais no Brasil e, apesar do desenvolvimento
industrial brasileiro nos últimos 60 anos, continuam tendo fundamental importância para a economia, a sociedade e
as transformações espaciais do país. Isso porque:
Fornecem alimentos para a população.
Fornecem matérias primas para a indústria de alimentos , couro , tecidos e até de combustíveis.
Empregam 17% da população economicamente ativa o Brasil.
Contribuem, e muito, para as exportações brasileiras.
Estimulam a ocupação humana de vastas áreas do território nacional.
De um modo geral existem três tipos básicos de organização da produção agrícola brasileira: o latifúndio; a
unidade familiar produtora de bens agrícolas para o mercado, também chamada de agricultura familiar; e a empresa
agrícola, em que estão inseridos o agronegócio e a agroindústria.
Latifúndio: São propriedades com grandes extensões. Nem toda sua terra é cultivada, apresenta
subaproveitamento e sua exploração se faz, geralmente, por meio de técnicas tradicionais, apresentando baixa
produtividade. Geralmente utilizadas para a pecuária do gado (criação de gado).
Agricultura familiar: Neste tipo de organização da produção agrícola, a utilização de terra é feita por pequenos
proprietários, com trabalho fundamentalmente familiar, havendo, eventualmente, a contratação de mão de obra
assalariada. A agricultura familiar, que vida abastecer principalmente o mercado interno, é responsável por mais da
metade da produção de alimentos no Brasil – arroz, feijão, frutas, hortaliças, cebola, batata, etc. Normalmente essas
famílias se juntam em cooperativas ou vendem seus produtos para empresas maiores.
A empresa agrícola: As empresas agrícolas (ou agroindústrias) são unidades de produção avançada do ponto de
vista tecnológico e podem ocupar grandes e médias extensões de terra. Devido ao uso de tecnologia, as empresas
agrícolas apresentam grande produtividade.
Usam sementes ou mudas selecionadas, realizam análise química do solo para detectar falta ou excesso de
nutrientes para as plantas, fazem uso intensivo de fertilizantes, agrotóxicos, máquinas e implementos agrícolas,
utilizam técnicas controladas de irrigação e contam com a assistência técnica de engenheiros agrônomos.
O risco dos Agrotóxicos: A agricultura moderna tem causado diversos impactos ambientais, tanto no espaço rural
quanto no urbano. Entre eles, podemos citar a compactação e a erosão do solo, a contaminação da água de rios e
lençóis subterrâneos e até mesmo danos a saúde humana. Os agrotóxicos são os maiores inimigos da natureza e da
sociedade que consome, pois são compostos químicos para buscar controlar as pragas e doenças das plantas porém
são altamente perigosos para os humanos e muitos outros animais.
Extrativismo Vegetal no Brasil: é uma das atividades que compõem o setor primário da PEA (setor que abrange
atividades relativas à obtenção de matéria prima: agricultura, pecuária e extrativismo). Existem 3 tipos de
extrativismo: animal, vegetal ou mineral. Cada um deles tem um grau de impacto ambiental e uma importância
econômica. O Extrativismo no Brasil inicia com a chegada dos colonizadores. O extrativismo pode se apresentar de
maneira predatória, como é o caso do correntão, ou de maneira sustentável (do qual Chico Mendes foi pioneiro).
RESPONDA: Cite o trecho do texto que melhor sintetiza o espaço rural brasileiro?
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Resposta:
uma horta na frente, galinhas ciscando e uma vaquinha bonitinha para dar leite.
Explicação:Só pensar como o espaço rural é
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