Biologia, perguntado por ydadilaia6605, 1 ano atrás

o banho de mar pode tornar-se um grande perigo para a saúde, já que em varias praias do Brasil o esgoto ainda e despejado sem tratamento prévio. Assim, o numero de casos de diarreia, micoses e hepatite infecciosa aumenta muito no verão em cidades litorâneas. Que atitude as autoridades sanitárias devem tomar para liberar ou desaconselhar o banho de mar?

Soluções para a tarefa

Respondido por Godiel
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Bom dia, essa é uma questão muito importante para a gestão ambiental pública!

As ocorrências das doenças citadas acima são associadas a microrganismos patogênicos que contaminam os corpos hídricos, no caso em questão as águas do mar, através da poluição causada pelo lançamento indevido de esgoto não tratado. Assim sendo, as autoridades sanitárias podem verificar se devido às correntes marítimas essa poluição se dispersou ou se concentrou em determinadas regiões praianas através de indicadores de qualidade da água.


A forma mais utilizada para verificar se ocorreu ou não essa dispersão é através da análise de quantificação de coliformes fecais, que são utilizados como indicador de poluição por contaminação de esgoto doméstico, sendo mais comum a medição do gênero Escherichia e Enterococcus. Outras análises físico-químicas podem ser complementares e indicativos de poluição, como alteração de pH, coloração, turbidez e sólidos.

Devem ser realizadas medições periódicas através de pontos de amostragem bem definidos e caso encontrada evidência de contaminação a emissão de alerta e risco para balneabilidade deve ser emitido. O estudo de pontos de amostragem e a definição de análises periódicas é de extrema importância nesse tipo de trabalho, pois a influência ambiental pode alterar a carga poluente de forma positiva ou negativa. Sendo o monitoramento constante necessário e posterior identificação e execução de projetos nos pontos de lançamento desse esgoto para redução e eliminação do risco de contaminação.


Bons estudos! É interessante pesquisar sobre a legislação ambiental CONAMA nº 274 e a metodologia sugerida pelo manual de análise de água disponibilizado pela FUNASA.
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