Nós nunca nos queixamos do tempo. Amamo-lo conforme vem, nunca corremos atrás dele, nunca pensamos em ajuntá-lo nem em parti-lo. Cada um de nós tem tempo em quantidade e nos contentamos com ele.
O homem branco (papalagui) nunca está satisfeito com o tempo que tem; e acusa o Grande Espírito por não lhe ter dado mais. Chega a blasfemar contra Deus, contra sua sabedoria. Divide o dia tal qual um homem partiria um coco mole com uma faca em pedaços cada vez menores. Todos os pedaços têm nome: segundo, minuto, hora. SCHEURMANN, E. O papalagui. São Paulo: Marco Zero, 1920 (adaptado).
O chefe Tuiávii, habitante de uma ilha próxima à Austrália, explica que seu povo valoriza o tempo de uma forma diferente daquela da civilização ocidental, pois:
A ajusta suas atividades ao tempo de que dispõe.
B revolta-se contra o controle divino do tempo disponível.
C preocupa-se em controlar rigidamente a passagem do tempo.
D reclama da escassez de tempo para ampliar suas atividades.
#ProvaENCCEJA2018
Soluções para a tarefa
A respeito da forma de valorização do tempo para o povo de chefe Tuiávii pode-se considerar que esta comunidade se ajusta conforme o tempo de que se dispõe. Portanto, a alternativa adequada é a A, pois o povo do chefe Tuiávii não se queixa sobre o tempo, contudo, o ama conforme ele vem.
Para mais, este povo não corre atrás de seu tempo, não pensa em ajuntá-lo ou parti-lo. Nesta concepção de tempo o povo ajusta sua vida à ele, de forma mansa.
Assim, há a oposição da noção de temporalidade deste povo em relação à temporalidade do "homem branco", pois este nunca está satisfeito com o tempo que tem e o divide em pedaços cada vez menores os quais representam os segundos, os minutos e as horas.
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