Nonada – A literatura indianista de autores como José de Alencar tem sido criticada de forma
pontual. Tu acha que essa revisão pode chegar sistematicamente às universidades e escolas?
Daniel – Eu acho que tem que cear. Se a universidade quer ser universidade, ela não pode acreditar no
cânone como uma coisa estabelecida… é claro, o José de Alencar fez parte de uma escola literária. Isso não
se pode negar, ele está lá, mas foi importante na época dele. a universidade não pode achar que o que se
produz hoje com relação à questão indígena tem que estar baseado na indianidade que o José de Alencar
propagava, que é uma indianidade ligada ao século XVI, a uma visão romântica. Assim como não se pode
achar que Mário de Andrade, por ter andado em sua terra lá, Roraima [se referindo ao meu estado natal, que
citei quando me apresentei ao Daniel], por ter pego histórias de Macunaíma lá de Roraima, ele determinou o
que é ser brasileiro. Não. Tem toda uma caminhada que está sendo feita pelos próprios indígenas e isso
precisa.
A universidade precisa olhar pra isso e isso está acontecendo. Mesmo aqui no Rio grande do Sul existe um
grupo de pesquisa que está fazendo um estudo sobre literatura indígena e tem mostrado bons resultados. O
cânone estabelece uma frieza, coloca tudo em um quadrado. E a literatura indígena precisa ser pensada como algo mais dinâmico, é uma literatura muito específica, comprometida, é uma literatura que
alimenta um outro imaginário que não aquele que a gente tem.
APÓS A LEITURA DOS TEXTOS ACIMA, FAÇA UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE AS
MUDANÇAS SUGERIDAS PELO INDÍGENA NO ÚLTIMO PERÍODO DA ENTREVISTA.
APRESENTE ARGUMENTOS DE COMO ESSA DESCONTRUÇÃO DEVE SER PENSADA, E
INSERIDA NAS ESCOLAS.
gente me ajuda por favor
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desculpa não consegui entender
jojofag1344:
Será que consigo mandar por aqui?
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