No circuito elétrico representado a seguir, L1
e L2 são lâmpadas que possuem resistências de
respectivamente 10Ω e 40Ω. No centro
encontra-se uma fonte de 100V associada em
série a um potenciômetro R. Em série com L1 há
um fusível F de 1A.
a) Na situação em que F está prestes a se
romper, qual é a corrente que percorre
L2?
b) Nesse caso qual é o valor ajustado para R?
c) Tomando como base a resposta do item
anterior, pode-se dizer que o circuito
opera normalmente para valores maiores
ou menores que r?
Anexos:
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
I = U / R
i → Corrente;
Ut → Tensão ;
R → Resistência...
iT = Ut / Req.C
iT → Corrente total do circuito;
Ut → Tensão total do circuito;
Req.C → Resistência equivalente do circuito...
Em paralelo (resistores ligados aos mesmos polos : tensão igual) ⇒
Req = (R1 * R2) / (R1 + R2) tomando resistores 2 a 2 !
Em série ⇒
Req = R1 + R2 + ... + Rn...
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
a) Quando F está prestes a se romper, a corrente que passa no ramo em que F está é de 1 A.
Neste caso, a tensão em L1 (L1 = 10 Ω) é de :
U = 10 * 1
U = 10 Volts
Essa é a mesma tensão submetida a L2, porque esta lâmpada está em paralelo com L1. Logo, sendo L2 = 40 Ω e U = 10 V, temos :
10 = 40 * i2
i2 = 10 / 40
i2 = 1/4 ou 0,25 A ⇒ Corrente em L2 nessa situação !
b) Na mesma situação, temos :
i1 (corrente em L1) = 1 A;
i2 (corrente em L2) = 1,25 A...
Note que essas correntes são frutos da separação da corrente total iT, quando esta sai do gerador ideal E, e que voltam a se juntar em iT de novo antes de chegar ao potenciômetro.
Logo, i1 + i2 = iT
1 + 0,25 = iT
iT = 1,25 A ⇒ Corrente total do circuito !
E é a iT que passa no potenciômetro.
Como a associação em paralelo dissipa 10 V e o gerador tem 100 V, então o potenciômetro dissipa :
U(Potenciômetro) = 100 - 10
U(Potenciômetro) = 90 V ⇒ Tensão no potenciômetro !
Como passa no potenciômetro iT = 1,25 A e o mesmo dissipa 90 V, então sua resistência R é foi ajustada para:
R = 90 / 1,25
R = 72 Ω ⇒ Resistência do potenciômetro nessa situação !
c) Note que R está em série com a Req da associação em paralelo, e essas duas compõem a Req do circuito (Req.C).
Conforme aumentamos R, a Req.C fica maior, e, devido a isso, a iT diminui gradativamente.
Se a iT diminui, a divisão da mesma que vai para L1 (e que, portanto, passa por F) é menor, logo, ao aumentarmos R, as correntes em F serão cada vez menores.
Isso tira o risco do rompimento do fusível. Ou seja, ao aumentarmos R, as correntes no circuito caem e F não corre o risco de se romper.
i → Corrente;
Ut → Tensão ;
R → Resistência...
iT = Ut / Req.C
iT → Corrente total do circuito;
Ut → Tensão total do circuito;
Req.C → Resistência equivalente do circuito...
Em paralelo (resistores ligados aos mesmos polos : tensão igual) ⇒
Req = (R1 * R2) / (R1 + R2) tomando resistores 2 a 2 !
Em série ⇒
Req = R1 + R2 + ... + Rn...
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a) Quando F está prestes a se romper, a corrente que passa no ramo em que F está é de 1 A.
Neste caso, a tensão em L1 (L1 = 10 Ω) é de :
U = 10 * 1
U = 10 Volts
Essa é a mesma tensão submetida a L2, porque esta lâmpada está em paralelo com L1. Logo, sendo L2 = 40 Ω e U = 10 V, temos :
10 = 40 * i2
i2 = 10 / 40
i2 = 1/4 ou 0,25 A ⇒ Corrente em L2 nessa situação !
b) Na mesma situação, temos :
i1 (corrente em L1) = 1 A;
i2 (corrente em L2) = 1,25 A...
Note que essas correntes são frutos da separação da corrente total iT, quando esta sai do gerador ideal E, e que voltam a se juntar em iT de novo antes de chegar ao potenciômetro.
Logo, i1 + i2 = iT
1 + 0,25 = iT
iT = 1,25 A ⇒ Corrente total do circuito !
E é a iT que passa no potenciômetro.
Como a associação em paralelo dissipa 10 V e o gerador tem 100 V, então o potenciômetro dissipa :
U(Potenciômetro) = 100 - 10
U(Potenciômetro) = 90 V ⇒ Tensão no potenciômetro !
Como passa no potenciômetro iT = 1,25 A e o mesmo dissipa 90 V, então sua resistência R é foi ajustada para:
R = 90 / 1,25
R = 72 Ω ⇒ Resistência do potenciômetro nessa situação !
c) Note que R está em série com a Req da associação em paralelo, e essas duas compõem a Req do circuito (Req.C).
Conforme aumentamos R, a Req.C fica maior, e, devido a isso, a iT diminui gradativamente.
Se a iT diminui, a divisão da mesma que vai para L1 (e que, portanto, passa por F) é menor, logo, ao aumentarmos R, as correntes em F serão cada vez menores.
Isso tira o risco do rompimento do fusível. Ou seja, ao aumentarmos R, as correntes no circuito caem e F não corre o risco de se romper.
victorventana:
Muito obrigado
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