Nem mesmo o convencional sistema educacional introduziu os alunos nos avanços intelectuais daquele período. Na metade do século XVIII, os jesuítas já estavam mantendo a educação nacional portuguesa há duzentos anos e eles sustentavam um programa de estudos muito arcaico. A universidade de Coimbra, a escola-modelo de alta formação educacional para os portugueses, baniu todos os trabalhos científicos e nem oferecia estudos em ciências naturais. Para manter os trabalhos modernos escritos em línguas não clássicas afastados, o programa da universidade ainda usava exclusivamente a língua latina. Em 1746 o decano da Faculdade de Artes de Coimbra lançou um frustrante decreto proibindo “qualquer conclusão contrária ao pensamento aristotélico”, especialmente “novas opiniões aceitas ou inúteis para o estudo das Ciências Maiores”, como aquelas de René Descartes, Gassendi, Newton, entre outros.
A partir do texto e do contexto do período pombalino, responda:
a) Segundo o autor, quais as principais influências que eram evitadas na Universidade de Coimbra no século XVIII?
b) Como o Marquês de Pombal se posicionou diante do controle da Igreja sobre as questões educacionais e científicas em Portugal?
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Resposta:
a) Segundo o autor, o ensino português do século XVIII evitava abordar temas ligados à produção científica iluminista que questionassem dogmas religiosos ou a lógica aristotélica.
b) Pombal procurou transformar o quadro de docentes das instituições de ensino de Portugal, priorizando professores com formação científica e diminuindo a influência da Igreja dentro de tais instituições.
Explicação: confia pae
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