Nem é preciso ser especialista para verificar que as condições da variação lingüística não estão sujeitas ao acaso, nem ao livrearbítrio do falante. Muito pelo contrário, acham-se fortemente marcadas por motivações emanadas do próprio sistema lingüístico que ofalante é constrangido a seguir sem escolha.(Adaptado de R.G. Camacho, "Sociolingüística - Parte II")Ilustre, com dois exemplos extraídos dos enunciados abaixo, a afirmação de que o sistema impõe direções para avariação lingüística. Justifique a sua escolha. i) Pinchá fora pão traiz miséria e erguê o que cai não se deve: é das arma.[Jogar fora pão traz miséria e apanhar o que cai não se deve: é das almas.]ii) Juntá pauzinho de forfe que cai no chão dá a disga.[Apanhar palito de fósforo que cai no chão resulta em desgraça.](Adaptado de Cornélio Pires, "Abusões")
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As variações linguísticas são fatores naturais de uma língua, relacionadas principalmente com elementos históricos e culturais.
E a variação que pode ser identificada em: "Pinchá fora pão traiz miséria e erguê o que cai não se deve: é das arma" compreende uma variante social.
As variedades linguísticas sociais apresentam diferenças em níveis morfossintáticos, ou fonológicos, como ocorre em:
Variante fonológico: "Pinchá, traiz.."
Variante morfossintático: "é das arma"
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