Mulheres trans e o esporte de alto rendimento no Brasil: o que a Psicologia tem a ver com isso? Como você pôde acompanhar no quarto capitulo, no terceiro tópico, sobre alguns dos temas transversais à Psicologia do Esporte, pudemos aprender com os estudos de gênero que as categorias de "homem" e "mulher", "masculino" e "feminino", entre outras construções, são constituídas socialmente. Da mesma forma, essas construções se dão de formas diferenciadas para sujeitos brancos e negros, não sendo, portanto, categorias universais. Os atores sociais que fogem a essa regra da heteronormatividade e performam para além dessas categorias postas socialmente, no contexto atual são definidas pelas categorias de gênero LGBTQI , entre elas estão as pessoas: lésbicas que correspondem ao L; as gays que correspondem ao G; as bissexuais que correspondem ao B; as queer que correspondem à letra Q; as intersexuais representadas na letra I e; transgêneros e transsexuais que correspondem a letra T (PEREIRA, 2019). No brasil, tendo como referência os esportes, principalmente, de alto rendimento, é sabido que historicamente esses são espaços predominantemente masculinos e cisheteronormativo e não têm se mostrado como um ambiente acolhedor para a população trans no Brasil. Em nosso país temos a atleta Tiffany Abreu, um grande exemplo dessa transversalidade nos esportes de alto rendimento. Tiffany, nasceu em 1984, no interior do Pará numa cidade com o nome Paraíso do Tocantins. Em 2007, Tiffany com 23 anos iniciou a sua carreira profissional no vôlei masculino, encerrando-a cinco anos depois aos 28 anos de idade, devido uma gama de fatores incluindo o preconceito por sua performance feminina. No ano de 2015, Tiffany realizou sua transição sexual e voltou a jogar profissionalmente aos 31 anos de idade, e aos 35 anos em 2015 foi contratada pela tradicional equipe brasileira Sesi-Bauru. Desde então Tiffany é a primeira atleta transexual a participar da Superliga Feminina de Vôlei no Brasil e vem participando ativamente do debate político q
Soluções para a tarefa
Trazer uma abordagem sobre a mulher trans no esporte está associado a uma série de fatores, principalmente quando consideramos a alteração da Lei 11.340/2006 que tem como objetivo garantir a proteção de todas as mulheres, ou seja, não está associada à carga hormonal masculina que a transsexual recebeu, mas a proteção contra a violência e o assédio que ela sofre.
Como a ciência lida com o caso de atletas trans?
Vemos a implementação de regras relativas a participação das mulheres trans, onde a determinação atual é que atletas trans que fizeram a transição antes dos 12 anos podem competir com mulheres cis,tendo um nível de testosterona de 2.5 nmol/L no sangue.
Por fim, nessa fase de desconstrução de ideias passadas, a temática sobre gênero e sexualidade, e, assexualidade como a síntese do texto vem sendo debatida, pois é importante que nós enquanto indivíduos saibamos respeitar o próximo independente de sua opção sexual.
Mais sobre as questões de gênero:
brainly.com.br/tarefa/18865025
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