Biologia, perguntado por milapaodequeijo, 9 meses atrás

me ajudem Pfv é p hj​

Anexos:

macalamanak: espero ter ajudado
milapaodequeijo: ajudo sim e muiiito
macalamanak: ^-^
milapaodequeijo: ^-^ <3

Soluções para a tarefa

Respondido por macalamanak
1

Sustentabilidade é uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo.

Pensando em termos populacionais, as mulheres no Brasil não são uma minoria. Somadas, elas compõem 51,48% da população nacional. Podem votar, chefiar famílias, trabalhar em diversos campos, concorrer a cargos públicos, comandar empresas e até mesmo governar a nação. Mas há uma grande diferença entre o poder, teórico, e o conseguir, prático. A desigualdade de gênero ainda permeia todos os campos da sociedade brasileira, o que leva o Brasil a atualmente ocupar a 90ª posição em um ranking do Fórum Econômico Mundial que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 144 países, tendo caído 11 posições no último ano.  Mulheres brasileiras têm menor remuneração, sofrem mais assédio, são mais sujeitas ao desemprego e estão sub-representadas na política. Quando vozes corajosas, como a de Marielle Franco, ameaçam abalar as estruturas de poder, correm maior risco de serem silenciadas. O feminicídio é tão frequente que o Brasil é o quinto país com maior taxa de assassinato de pessoas devido à sua condição de serem mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Confira as dimensões da desigualdade de gênero no Brasil, e caminhos para reduzi-la.

Ao olhar dados educacionais, observa-se que meninas e mulheres possuem melhor frequência escolar, menor disparidade entre suas idades e a série adequada para estudarem e dedicam mais anos aos estudos. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2016, do IBGE, a taxa de frequência no ensino médio entre as mulheres é de 73,5%, versus 63,2% entre os homens – o abandono dos estudos para a entrada precoce no mercado de trabalho é mais frequente entre os meninos. No ensino superior, a maior frequência de estudantes do sexo feminino é mantida, sobretudo entre a população de 25 a 44 anos. O percentual de mulheres que completaram a graduação é de 21,5%, enquanto entre os homens o número cai para 15,6%. Ao analisar o número de mulheres negras que concluíram o ensino fundamental, o número cai para 10,4%, ainda maior do que o número de homens negros com o superior completo, 7%.

Apesar da melhor frequência e maior dedicação de tempo das mulheres aos estudos, os resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) mostram que a desigualdade entre gêneros se manifesta desde cedo, com meninos obtendo melhor desempenho sobretudo nas áreas de ciências e matemática. Partindo destes resultados, um relatório elaborado pela OCDE afirma que as disparidades de gênero por área não são determinadas por diferenças inatas de habilidades, mas por questões culturais, como o incentivo por parte de pais e professores aos meninos em disciplinas nas áreas de exatas e biológicas. Um recente estudo da Cátedra Unesco Mulher, Ciência e Tecnologia na América Latina (Flacso-Argentina) mostra que nove em cada dez meninas com entre 6 e 8 anos associam a engenharia com afinidades e destrezas masculina

Perguntas interessantes