Leia um trecho do poema "A terra é naturá": A terra é naturá Iscute o que tô dizendo, Seu dotô, seu coroné: De fome tão padecendo Meus fio e minha muié. Sem briga, questão nem guerra,Meça desta grande terra Umas tarefas pra eu! Tenha pena do agregado Não me dexê deserdado (PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e outros poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2008.) Com relação ao nível de linguagem empregado no poema, é possível afirmar que:
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Resposta: Nota-se que se trata de uma linguagem informal ou coloquial, precisamente um dialeto caipira.
Explicação: O dialeto caipira é um dialeto da língua portuguesa falado no interior do estado de São Paulo, leste e sul do Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais, sul de Goiás e norte do Paraná. “O considerado “falar errado” nesse caso de fato não é “errado”. Trata-se de um dialeto. As dificuldades de pronúncia de certos sons da língua portuguesa pelos índios dos séculos XVI a XVIII e também pelos mestiços, seus descendentes, os chamados caipiras, marcaram fundo as sonoridades do dialeto caipira.
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