História, perguntado por comanche14, 1 ano atrás


Leia o excerto abaixo:

Ora compete ao sumo pontífice e à sua plenitude de poder dispor o símbolo da fé e estabelecer as coisas que se relacionam com os bons costumes, porquanto, se surgir uma questão, quer de fé, quer de costumes, compete a ele dar uma sentença definitiva e estabelecer, como também dispor firmemente, o que os cristãos devem crer e que aspecto os fiéis devem evitar daquelas coisas de onde ser originam os litígios (ROMANO, 1989).
ROMANO, Egídio. Sobre o Poder Régio e Papal. Petrópolis, RJ: Vozes, 1989.

Na transição entre a Baixa Idade Média e o período Moderno, no que tange aos domínios políticos na Europa, houve um grande debate em torno do poder secular (Rei, monárquico) e do poder eclesiástico (Igreja Católica). O trecho citado acima pertence a Egídio Romano (1243 – 1316), que viveu neste período e nos fornece uma importante fonte sobre esses acontecimentos. De acordo com o autor e com este fragmento, assinale a opção que demonstra o seu pensamento quanto aos poderes da Igreja e os da Monarquia:
Alternativas
Alternativa 1:

Egídio Romano trabalha com a ideia de que os poderes monárquicos deveriam sobrepujar os papais.
Alternativa 2:

Egídio Romano defende a separação total dos poderes, ou seja, a igreja deveria apenas se preocupar com as questões espirituais.
Alternativa 3:

Este autor defende que a Igreja deveria ter seus poderes limitados para uma maior liberdade para os reis exercerem os seus poderes.
Alternativa 4:

O autor defende uma mescla nos atributos de poderes, onde a Igreja e os monarcas deveriam trabalhar em conjunto para um bem maior.
Alternativa 5:

Este autor tem como principal pensamento a defesa do poder clerical/papal ou da igreja em si. Para ele o papa deveria governar em todas as instâncias, tanto espirituais quanto mundanas.

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
8

De acordo com o trecho a autoridade religiosa (o Papa/A Igreja) deveriam lidar tanto de questões de fé/religiosas quanto de questões terrenas (que ele chama de "questões de costume"), de modo que afirma que especificamente os cristãos deveriam ser "orientados" pelas autoridades da Igreja como agir em situações de litígio, de conflito, entre aquilo que a fé determinava para o mundo espiritual e os costumes.

Isto, claro, implica que o autor não acreditava que a Igreja era menos importante que o Rei ou que deveria se ater às questões religiosas (se o fizesse não diria que cabe a Igreja investigar "questões de costume"), e nem que era tão importante quanto o Rei (era mais importante) no estabelecimento destas questões.

É correta a alternativa E.


veneroski: Egídio Romano defende, com muita convicção, a submissão do poder temporal ao poder eclesiástico. De seu ponto de
vista, para Deus não ignorar o homem, este não deve ignorar o Sumo Pontífice, o qual, como o vigário de Cristo, tem o poder de legislar sobre todas as coisas,tanto no campo espiritual quanto no temporal. pg 22
veneroski: alternativa E
Respondido por sidboyjss
3

Este autor tem como principal pensamento a defesa do poder clerical/papal ou da igreja em si. Para ele o papa deveria governar em todas as instâncias, tanto espirituais quanto mundanas. pagina 22 cesumar

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