Psicologia, perguntado por chrystyangoes, 4 meses atrás

Imagine uma pessoa que adquiriu um carro novo. Ela escolheu um carro branco, com ar condicionado, vidros elétricos, perfeito para passeios. Depois de alguns dias andando pelas ruas da cidade, resolveu fazer uma viagem por uma estrada rural até a cidade vizinha. Ao sair do espaço urbano, nota que a estrada está em péssimas condições. Em alguns trechos, há grandes buracos. Patinando em um buraco de lama, percebe que mais importante que vidros elétricos, era tração nas quatro rodas. Ou seja, é um carro muito eficiente para as ruas do centro de sua cidade, mas não para uma estrada rural. Descrição da imagem não disponível Assim, é claro que uma psicologia social construída a partir de uma realidade estritamente diferente da existente na América Latina não seria capaz de dar conta de fatores particulares desta última. Pensando nisso, escreva sobre a crise da psicologia social na América Latina, discorrendo sobre a árdua tarefa dos psicólogos sociais em aplicar uma teoria construída em condições distintas da realidade local.

Soluções para a tarefa

Respondido por luizcpfiais
7

Resposta:

Em seu início, a psicologia social conversava com várias correntes. Dentre elas, a psicologia social europeia e norte-americana. Na América Latina, inclusive no Brasil, as correntes da psicologia social norte-americana prevaleciam, sendo utilizadas até por volta da década de 1970. A crise da psicologia social latino-americana diz respeito ao necessário rompimento com a utilização de técnicas e teorias construídas em outras regiões bem diferentes da realidade local. Assim, os psicólogos sociais buscaram trazer a psicologia social para responder aos anseios e necessidades da sociedade latino-americana em suas particularidades, políticas, culturais e econômicas, que, diga-se de passagem, são bem distintas das norte-americanas.

Explicação:

Respondido por mvdac
0

A crise da Psicologia Social na América Latina envolve, entre outros fatores, a insatisfação de psicólogos sociais em aplicar teorias descontextualizadas, excessivamente individualizadas, neutras e desvinculadas de problemas sociais e políticos, cuja intervenção se tornava superficial e irrelevante para a sociedade.

A crise da Psicologia Social na América Latina

Na América Latina, até meados de 1970, predominava-se a Psicologia Social Psicológica de natureza experimental. Contudo, nessa época, começaram questionamentos e críticas a essa vertente, cuja perspectiva era considerada excessivamente individualizada.

Assim, as bases conceituais e metodológicas dessa vertente passaram a ser questionadas, dando corpo a crise da Psicologia Social, com vistas a uma abordagem mais contextualizada e voltada para os problemas políticos e sociais de onde se inseria.

Nesse sentido, os psicólogos sociais buscavam uma atuação que tivesse relevância social e que estivesse vinculada aos problemas sociais da realidade de onde pretendiam intervir, para que esta intervenção não fosse superficial.

Eles entendiam que, aplicar uma teoria construída a partir de condições distintas da realidade daquele local era atuar superficialmente, pois partiam do pressuposto de que o povo de cada local possuía suas próprias especificidades.

Aprenda mais sobre Psicologia Social:

https://brainly.com.br/tarefa/51788105

#SPJ2

Anexos:
Perguntas interessantes