Há autores que chamam a resenha de resumo crítico. Na verdade, não há um consenso teórico relativo a certos gêneros acadêmicos. De todo modo, ressaltamos que, no ensino superior, quando é solicitado ao aluno uma resenha, é esperado que ele exceda o resumo, com avaliações e ponderações pessoais sobre a obra resenhada. Em uma resenha crítica de um livro, por exemplo, devem aparecer os seguintes tópicos, desenvolvidos de forma dissertativa e descritiva: referência do livro nas normas da ABNT, resumo, descrição da estrutura física e discursiva do livro, avaliação pessoal do resenhista com aspectos positivos e negativos sobre a obra, biografia do autor, comparação com outro texto sobre o mesmo assunto. A partir dessa perspectiva, leia a resenha1, buscando esses requisitos.
RESENHA 1– Obs.: este texto apresenta erros de níveis variados e foram mantidos.
ABREU, Antônio Suárez. A Arte de Argumentar: Gerenciando Razão e Emoção. 8. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009.
(1) A presente obra traz a discussão dos elementos chave do processo de argumentação, utilizando a convenção e a persuasão como instrumentos importantes na capacidade de argumentar. Por conseguinte, a obra envolve o assunto relacionamento, como forma de compreender e interagir com o mundo do (s) interlocutor (es), pois, assim, se consegue, de forma efetiva, se alcançar o sucesso na habilidade de argumentar.
(2) O livro A Arte de Argumentar está estruturado em seis grandes capítulos. O foco narrativo central é a primeira pessoa. Entretanto, em determinados momentos, o autor utiliza a terceira pessoa, sendo essa obra redigida em 139 páginas
(3) O autor busca, na essência da obra, explicar a importância da arte de argumentar, mas que este processo esteja associado ao gerenciamento da relação, utilizando-se da razão e emoção, dependendo do meio em que os atores estejam inseridos.
(4) Em seguida, ele explana que o processo de argumentar (gerência da informação) é alcançado através do convencimento (fazer com que o público, ou interlocutor, pense de forma igual) e da persuasão (capacidade de interagir com o outro para que este aja conforme alguém queira, sensibilizando-o).
(5) Outros aspectos descritos são que as pessoas precisam gerenciar as informações colhidas, para terem fontes precisas, que sirvam como fundamentos fidedignos, para avaliarem o que é importante ou não.
(6) Ademais, para as condições de argumentação, o autor cita que é importante se definir uma tese, para saber se há alguma resposta, a utilização de uma linguagem comum para o auditório (universal ou particular), fazendo-se de um contato positivo com ele, não esquecendo da ética (sendo mais importante).
(7) A obra também relata as técnicas necessárias para se argumentar, como também os meios para persuadir. Além disso, também fala da utilização da palavra, como fonte de argumentação, através dos recursos linguísticos, com as figuras do som, palavra, construção e pensamento.
(8) O autor conclui que argumentar é convencer, ou seja, vencer com o outro, com ética, junto com as técnicas argumentativas, objetivando a remoção dos obstáculos que impedem o consenso e que persuadir é se envolver no mundo do outro por inteiro, ouvi-lo e sensibilizando-o e que esta arte visa à qualidade de vida de todos.
(9) Nesta obra, o autor vislumbra o relacionamento como fonte precursora do sucesso da habilidade em argumentar, pois, com o seu gerenciamento, se consegue convencer, além de persuadir. Isto, de fato, é essencial, pois, somente nas relaçõe
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