GRITO NEGRO1 Eu sou carvão!E tu arrancas-me brutalmente do chãoe fazes-me tua mina, patrão.4 Eu sou carvão!E tu acendes-me, patrão,para te servir eternamente como força motrizmas eternamente não, patrão.8 Eu sou carvãoe tenho que arder sim;queimar tudo com a força da minha combustão.11 Eu sou carvão;tenho que arder na exploraçãoarder até às cinzas da maldiçãoarder vivo como alcatrão, meu irmão,até não ser mais a tua mina, patrão.16 Eu sou carvão.Tenho que arderQueimar tudo com o fogo da minha combustão.Sim!Eu sou o teu carvão, patrão.(José Craveirinha, Poeta Moçambicano - 1922 – 2003)Com base no texto proposto, assinale a alternativa correta emrelação aos quatro últimos versos:a) há uma retomada com parcial simetria (formal) e com identidadede sentido em relação ao que fora expresso nos versos 4 a 6b) marca a desistência do eu-lírico por se sentir incapaz de realizarbem o seu trabalhoc) há uma proposta, por parte do eu-lírico, de um empenho porcumprir bem a sua obrigaçãod) há um certo antagonismo em relação ao verso 5 (que dizia queo patrão acendia o eu-lírico). Pois, no desfecho, o eu-lírico seapagae) há uma retomada de sentidoexpresso no verso 7
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e) há uma retomada de sentido expresso no verso 7.
O poema “Grito negro” aborda as denúncias das mazelas resultantes da condenação de uma tez, um personagem lírico. Em que a totalidade do poema consiste em uma representação do cotidiano marcada pela cor da pele.
Se passa em uma época marcada pela colonização portuguesa entre os países africanos, em especial, Moçambique. Em que o negro escravo é descrito de forma lírica com um indivíduo subserviente ao qual eram impostos trabalhos braços pelo senhorio.
Bons estudos!
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