Gente me ajuda a fazer uma redação contra o aborto não tenho ideia de como faz e não pode ser copiada da internet
jhenyfferg:
se você puder eleger a resposta como a melhor...
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eu fiz essa uma vez:
Legalizar o aborto é, afinal de contas, descriminalizar um ato que sempre aconteceu e sempre acontecerá, conferindo assim dignidade para as pessoas que optam por interromper uma gravidez e reduzindo o potencial de mortes durante resultantes da precariedade das operações ilegais.
A quem cabe decidi? Há inúmeras opiniões que circulam sobre o assunto sendo a maioria delas vinculada diretamente aos princípios morais e/ou religiosos que grande parte dos que se opõe a descriminalização do aborto tomam para si, mas será que é cabível usar nossos valores para limitar a ação de terceiros?
A questão ética tem como princípio máximo o respeito pela liberdade dos outros, ou seja, é antiético privar as pessoas (dotadas de razão) da responsabilidade de tomar suas próprias decisões, além disso, o procedimento abortivo se trata de uma diretriz cuja responsabilidade é da saúde pública e a persistência em criminaliza-lo revela a negligencia que o Estado mostra perante as mulheres que, tantas vezes, são vítimas (em muitos casos fatais) dos procedimentos realizados clandestinamente.
De acordo com dados expostos em 2014 pela Câmara dos Deputados em torno de um milhão de mulheres abortam anualmente, no Brasil, apesar o aborto no país só é legalizado em três condições: se a mulher corre risco de morrer por causa da gestação; se a fecundação ocorreu por estupro; se o feto é anencéfalo (sem cérebro) e, portanto, não conseguirá sobreviver após o parto. E desse número de um milhão de mulheres cerca de duzentas mil recorrem ao SUS por conta das sequelas oriundas de um procedimento inadequado. Apesar de termos um número alarmante de processos abortivos, apenas em 07/03/2017 foi protocolada (no STF) a primeira ação que pede a legalização ampla do aborto, para qualquer gestação com até 12 semanas e isso ainda se encontra em especulação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um estudo que comprova que nos países onde o aborto é legalizado o número de operações desse tipo é inferior ao dos países que insistem em criminalizar esse ato. Mulheres norueguesas, japonesas, sul-americanas, americanas, uruguaias, canadenses, francesas e australianas já tem o direito de decidir porque, nesses países, prevalece à percepção de a cultura anticoncepcional é falha (sendo mais da metade das mulheres que realizam aborto usuárias de métodos anticonceptivos) e de que a decisão de ter o filho é exclusivamente da mulher uma vez que essa irá: gerar, dar a luz e criar o filho.
Legalizar o aborto é, afinal de contas, descriminalizar um ato que sempre aconteceu e sempre acontecerá, conferindo assim dignidade para as pessoas que optam por interromper uma gravidez e reduzindo o potencial de mortes durante resultantes da precariedade das operações ilegais.
A quem cabe decidi? Há inúmeras opiniões que circulam sobre o assunto sendo a maioria delas vinculada diretamente aos princípios morais e/ou religiosos que grande parte dos que se opõe a descriminalização do aborto tomam para si, mas será que é cabível usar nossos valores para limitar a ação de terceiros?
A questão ética tem como princípio máximo o respeito pela liberdade dos outros, ou seja, é antiético privar as pessoas (dotadas de razão) da responsabilidade de tomar suas próprias decisões, além disso, o procedimento abortivo se trata de uma diretriz cuja responsabilidade é da saúde pública e a persistência em criminaliza-lo revela a negligencia que o Estado mostra perante as mulheres que, tantas vezes, são vítimas (em muitos casos fatais) dos procedimentos realizados clandestinamente.
De acordo com dados expostos em 2014 pela Câmara dos Deputados em torno de um milhão de mulheres abortam anualmente, no Brasil, apesar o aborto no país só é legalizado em três condições: se a mulher corre risco de morrer por causa da gestação; se a fecundação ocorreu por estupro; se o feto é anencéfalo (sem cérebro) e, portanto, não conseguirá sobreviver após o parto. E desse número de um milhão de mulheres cerca de duzentas mil recorrem ao SUS por conta das sequelas oriundas de um procedimento inadequado. Apesar de termos um número alarmante de processos abortivos, apenas em 07/03/2017 foi protocolada (no STF) a primeira ação que pede a legalização ampla do aborto, para qualquer gestação com até 12 semanas e isso ainda se encontra em especulação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um estudo que comprova que nos países onde o aborto é legalizado o número de operações desse tipo é inferior ao dos países que insistem em criminalizar esse ato. Mulheres norueguesas, japonesas, sul-americanas, americanas, uruguaias, canadenses, francesas e australianas já tem o direito de decidir porque, nesses países, prevalece à percepção de a cultura anticoncepcional é falha (sendo mais da metade das mulheres que realizam aborto usuárias de métodos anticonceptivos) e de que a decisão de ter o filho é exclusivamente da mulher uma vez que essa irá: gerar, dar a luz e criar o filho.
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