Fichamento do texto covid 19 e ambiente digital no brasil
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Resposta:
Os primeiros casos da doença COVID-19 surgiram em Wuhan, uma cidade de 11 milhões de pessoas na província chinesa de Hubei, no final de 2019. Causada pelo vírus de RNA de fita simples SARS-CoV-2, em geral essa doença é autolimitada e não causa complicações na maioria dos infectados, porém, em alguns casos, pode resultar em morte devido a danos alveolares maciços e insuficiência respiratória progressiva. Alguns estudos revelaram uma taxa de mortalidade de 2 a 3,4 %, podendo chegar a 10% em pacientes com idade avançada e comorbidades prévias
Os primeiros casos da doença COVID-19 surgiram em Wuhan, uma cidade de 11 milhões de pessoas na província chinesa de Hubei, no final de 2019. Causada pelo vírus de RNA de fita simples SARS-CoV-2, em geral essa doença é autolimitada e não causa complicações na maioria dos infectados, porém, em alguns casos, pode resultar em morte devido a danos alveolares maciços e insuficiência respiratória progressiva. Alguns estudos revelaram uma taxa de mortalidade de 2 a 3,4 %, podendo chegar a 10% em pacientes com idade avançada e comorbidades prévias.
Os cientistas estão estudando para descobrir porque esse vírus se espalha tão rapidamente. Até o momento sabe-se que o SARS-CoV-2 possui uma proteína “spike” que se liga à membrana celular. Análises genômicas sugerem que essa proteína possui um local que é ativado por uma enzima da célula hospedeira chamada furina. Isso é significativo porque a furina é encontrada em muitos tecidos humanos, incluindo pulmões, fígado e intestino delgado, o que significa que o vírus tem o potencial de infectar vários órgãos.
Outro estudo que está sendo realizado no Texas identificou outro recurso que poderia explicar por que o novo coronavírus infecta células humanas com tanto sucesso. Esses experimentos mostraram que a proteína spike se liga a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA-2) nas células humanas. A partir desse estudo foi levantado a hipótese de que pacientes em uso de BRA e IECA para tratamento de HAS e DM podem ter desfechos mais graves devido ao aumento da expressão da ECA-2 nesses pacientes, facilitando, portanto, a infecção pelo Sars-Cov-2.
A resposta imune inata ao dano tecidual causado pelo vírus pode levar à síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), na qual a insuficiência respiratória é caracterizada pelo rápido início de inflamação generalizada nos pulmões. Esses pacientes graves admitidos em unidades de terapia intensiva geralmente necessitam de ventiladores mecânicos. Imagens de TC revelaram que existe um padrão característico em “ vidro fosco ” e autópsias recentes confirmaram que os pulmões estão cheios de um conteúdo líquido claro.
O período médio de incubação é de 5,2 dias, sendo descrito na literatura casos de infecção dos assintomáticos. A transmissão do novo coronavírus ocorre através de duas formas principais: gotículas respiratórias e contato. A disseminação de pessoa a pessoa ocorre principalmente por gotículas respiratórias, semelhante à disseminação da influenza. O vírus liberado nas secreções respiratórias quando uma pessoa com infecção tosse, espirra ou fala pode infectar outras pessoas se entrar em contato direto com as membranas mucosas. A infecção também pode ocorrer por contato se uma pessoa tocar uma superfície infectada e depois tocar nos olhos, nariz ou boca.A doença apresenta um espectro clínico variável. Estudos mostraram que cerca de 80% dos casos são de pneumonia leve; 14% desenvolveram doença grave com dispneia e hipóxia e cerca de 5% apresentou doença crítica com insuficiência respiratória e disfunção orgânica. A maioria dos casos fatais ocorreu em pacientes com idade avançada ou comorbidades prévias, como doença cardiovascular, diabetes mellitus, doença pulmonar crônica, hipertensão e câncer.
Um estudo realizado com 100 pacientes em Wuhan mostrou que os sintomas mais comuns na infecção do novo coronavírus são:
Febre (83%);
Tosse (82%);
Falta de ar (31%);
Dor muscular (11%);
Confusão (9%);
Dor de cabeça (8%);
Dor de garganta (5%);
Rinorreia (4%);
Dor no peito (2%);
Diarreia (2%);
Náusea e vômito (1%).
As complicações mais comuns são Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG (17-29%), lesão cardíaca aguda (12%) e infecção secundária (10%). A letalidade entre os pacientes hospitalizados variou entre 11% e 15%.
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