Português, perguntado por leticiamoura1012, 5 meses atrás

faca uma redacao com esse tema : a menina e seu cachorro .


por favor me ajuda . ​

Soluções para a tarefa

Respondido por wcristinapereiradoam
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Resposta:

O CACHORRO E A BOA MENINA

Existiu em uma cidade da África, da nação Grúncis, uma senhora que

tinha duas filhas. Uma delas, a caçula, criava um cachorro grande e bonito por

nome Kubá. Ela tinha muito cuidado com o cachorro a ponto de só fazer as

refeições junto com ele sentado na mesa, como se fosse uma pessoa.

A mãe dela não se incomodava, pois gostava também do cachorro,

porém a irmã mais velha odiava e maltratava o pobre bichinho. Aconteceu que

elas tinham uma tia que morava um pouco distante dali. A menina dona do

cachorro, um dia de sábado, lembrou-se da tia e disse à mãe dela :

‒ Mamãe, amanhã vou passar o dia com minha tia!

‒ Sozinha? Perguntou a mãe, e disse:

‒ Lembre-se que neste caminho sempre acontece desaparecer pessoas.

‒ Eu vou com Deus e Kubá , disse a menina.

No outro dia pela manhã bem cedo, a menina se preparou, tomou a

bênção à sua mãe e foi para a casa da tia. Passou todo o dia lá. Na hora do

almoço, a tia chamou ela para almoçar e perguntou onde botava o almoço do

cachorro. Ela disse para a tia que o cachorro costumava sempre comer junto

com ela na mesa e assim foi feito. Depois saíram e foram para o terreiro brincar.

De tardezinha, a menina se despediu da tia e voltou para a casa da mãe.

Quando ia passando por um lugar onde o caminho era muito esquisito por só se

ver mato e já está escurecendo, apareceu um bicho enorme e perguntou a ela:

‒ De onde vens e para onde vais?

‒Vim da casa de minha tia e vou para casa de minha mãe.

‒Com quem tu vais?

–Chame a gente que eu quero ver!

Ela, com muito medo, olhou para um lado e para o outro e, não vendo o

cachorro, cantou:

‒ Kubá Kubá Kubá Bá Durubi, Kubá Kubá Dan Durubi Nanã Tapemá

Durubi. Encontrei a morte, corre, estou aqui, o bicho quer me matar!O cachorro, quando ouviu o cântico da menina, veio feito uma fera em

cima do bicho, que fugiu apavorado, deixando o caminho livre para eles

passarem. Em casa, a velha já preocupada devido às horas, estava se

arrumando para ir procurá-la. Foi quando a menina chegou sã e salva pelo seu

amigo Kubá, contando tudo o que tinha acontecido. A irmã mais velha que era

muito orgulhosa, não querendo ficar inferior à outra, disse que também ia

visitar a tia. A mãe dela apresentou um bocado de motivos para ela desistir,

porém foi inútil. No outro dia ela se preparou, chamou o cachorro e foi a para

casa da tia. Chegou cedo, brincou bastante e na hora de almoçar a tia chamou

ela, botou o almoço e perguntou onde botava o do cachorro.

‒ No chão, disse ela, em qualquer lugar ele come.

A tia botou, muma a comida em baixo da mesa, no chão; o cachorro não

tocou na comida e saiu para rua, deixando ela almoçar à vontade. De tardinha

ela despediu da tia e voltou para casa; quando ia chegando na entrada do

caminho esquisito, lembrou-se do cachorro; foi justamente a hora em que o

bicho apareceu e foi fazendo as mesmas perguntas que tinha feito à sua irmã.

Por fim, o bicho disse:

‒ Chame a gente que eu quero ver!

Ela se cansou de cantar chamando o cachorro.

‒ Kubá, Kubá, Kubá ...

O bicho não vendo ninguém engoliu ela. Nisto Kubá chegou em casa

sozinho. A mãe dela, juntamente com a outra garota e os vizinhos saíram para

procurar a menina. Quando chegaram no lugar em que o bicho tinha engolido a

menina, a irmã foi logo reconhecendo o lugar, dizendo para o pessoal:

‒ Foi aqui que encontrei o bicho.

Começaram a procurar e foi quando encontraram a cestinha que ela carregava,

um pé de sapato, pedaços de pano do vestido e mais para dentro do mato viram

o enorme bicho que dormia a sono solto. Mataram o bicho e depois,

procurando saber por qual motivo uma das meninas tinha sido salva e a outra

devorada pelo bicho, a tia das meninas disse o seguinte:Fazer o bem, não se olhar a quem. Fazendo a quem se lhe faz não é

pecado e só tem o que se merece.

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