Português, perguntado por Pynnkymendes265, 1 ano atrás

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Respondido por lohloh94
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Resposta:

Não é balela a máxima de que o setor de cultura é o primeiro a padecer em tempos de crise financeira. Os números estão aí, assinando embaixo. Matéria recém-publicada pela Folha de S.Paulo mostrou que museus e bibliotecas pontificam o ranking do arrocho financeiro que grassa o setor criativo. Pior. Os cortes de orçamento cultural atingem as três esferas, com a agravante (embora pouca gente considere esse fato) de que o setor público municipal é o que mais destina dinheiro às artes e afins. Pode não ser o que melhor investe, mas com certeza é o que tem responsabilidade direta pelo acender e o apagar das luzes.

Respondido por xayane93
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Em São Paulo, iniciaram sua via crúcis de 2015 a Pinacoteca do Estado, o Museu Afro Brasil e o Paço das Artes, para citar alguns. No Rio de Janeiro, a goteira pinga – e não é de hoje – sobre a magnífica Biblioteca Nacional e na sempre a perigo Casa de Rui Barbosa. Esses lugares guardam acervos sem os quais não se conta a história do Brasil. E, além da falta de dinheiro em caixa, padecem com quireras dos fios de luz e canos avariados. É uma tragédia de base. Foi sempre assim, dizem muitos, mas se agrava quando o cinto aperta e o cobertor fica curto em outros setores.

A pilhagem da cultura é tão antiga quanto esse imenso país. Pela lógica, as “joias da coroa” deveriam ser protegidas e guarnecidas nas horas em que eclode uma guerra. São essenciais. Mas não é o que acontece. A cultura, vista como penduricalho, tende a ser tratada como supérflua. Esse mal é crônico, difícil de sarar. Resta-nos lamber as feridas, mas sem perder de vista que algo deve ser feito a toque de caixa pelos que acreditam que, sem a cultura, todo o resto vai mal.

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