Faça um pequeno texto sobre semelhanças e diferenças entre as milícias do RJ atualmente e o coronelismo na primeira república - POR FAVOR ME AJUDEM !!!!!!!!!
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Milícias crescem e diversificam atuação criminosa
Em um trabalho de 2007 intitulado “Favelas sob controle das milícias no Rio de Janeiro”, as pesquisadoras Alba Zaluar e Isabel Siqueira Conceição afirmam que as milícias têm semelhanças com os grupos de extermínio que também eram formados por policiais desde os anos 1960 no estado.
Mas se diferenciam destes porque exercem um controle militar mais profundo sobre as comunidades pobres que dominam.
88
Comunidades são controladas atualmente por milícias no Rio de Janeiro, segundo levantamento do Ministério Público estadual citado por O Globo. Em 2010, esses grupos controlavam 41 comunidades
As milícias extorquem as populações desses locais, das quais cobram por suposta segurança, comissões ilegais sobre venda de botijões de gás, água, TV a cabo ilegal, ou “gatonet”, e transporte.
Esses grupos também estão envolvidos na grilagem de terras de reservas ambientais pertencentes à União, extração de pedra e saibro nessas áreas, venda das terras com registro legal, venda de material de construção, e construção de imóveis.
Milícias também atuam em casos de furto de petróleo cru que passa pelas tubulações da Petrobras após extração na costa do Rio de Janeiro, e na comercialização de mercadorias ilegais.
Em 2008, a CPI das milícias da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro indiciou 226 pessoas por envolvimento nesses grupos, entre elas deputados estaduais e vereadores.
Segundo O Globo, um inquérito aberto em março de 2018 pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas investiga se uma ação de despejo que usou máquinas para derrubar imóveis no condomínio Village Atlanta, em Santa Cruz, teria sido realizada por milicianos interessados nos imóveis.
A ação contou com pessoas vestindo uniformes da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) e da Defesa Civil, mas não foi autorizada pela prefeitura. JOSÉ CLÁUDIO SOUZA ALVES O tráfico de drogas se fortalece no final dos anos 1970. A milícia é mais recente e com uma estrutura mais por dentro do poder do Estado. Traficantes são [tratados como] facínoras, presos ou mortos. Milicianos não, não há investigação deles por conta dessa penetração e dos interesses econômicos que passam a ser movimentados.
Entre 1995 e 2000 há um protótipo das milícias. Elas ainda estão se formando, associadas a ocupações de terras urbanas pela população empobrecida, sem acesso à habitação, sem apoio de políticas públicas e sociais, sem luz, água, transporte e com necessidade de garantir a sobrevivência na zona oeste do Rio e na Baixada Fluminense.
Eu vejo nos esquadrões da morte elementos muito similares às milícias. Eles passam a se estruturar com forte presença de policiais militares, civis, bombeiros, mas com menos organização.
Há um jogo político de atuação e controle nessas áreas, e lideranças emergindo, algumas delas eleitas, mas sem o perfil do que vai se formar. A partir de 2000 há um fortalecimento determinante em [a comunidade] Rio das Pedras, em [o bairro de] Jacarepaguá.
Inicialmente, a milícia é tomada como uma medida de autodefesa cidadã, e defendida por figuras como [o ex-prefeito] César Maia, que dava certo apoio à prática em blogs ligados a ele.
Em seguida isso foi sendo desmontado, com a percepção de como esses grupos atuavam. Houve o sequestro e a prisão em cativeiro de jornalistas de [o jornal] O Dia, que faziam matérias sobre as milícias em uma favela chamada Batam, na zona oeste.
Eles estão associados a agentes de segurança do estado e começam a se projetar politicamente. Em 2008 houve a CPI das milícias, com [protagonismo de] Marcelo Freixo [PSOL]. 287 indivíduos, entre eles parlamentares, deputados estaduais, são denunciados. A partir daí as milícias têm uma atuação mais silenciosa, menos ostensiva. Mas elas nunca deixaram de crescer.
espero ter ajudado
Em um trabalho de 2007 intitulado “Favelas sob controle das milícias no Rio de Janeiro”, as pesquisadoras Alba Zaluar e Isabel Siqueira Conceição afirmam que as milícias têm semelhanças com os grupos de extermínio que também eram formados por policiais desde os anos 1960 no estado.
Mas se diferenciam destes porque exercem um controle militar mais profundo sobre as comunidades pobres que dominam.
88
Comunidades são controladas atualmente por milícias no Rio de Janeiro, segundo levantamento do Ministério Público estadual citado por O Globo. Em 2010, esses grupos controlavam 41 comunidades
As milícias extorquem as populações desses locais, das quais cobram por suposta segurança, comissões ilegais sobre venda de botijões de gás, água, TV a cabo ilegal, ou “gatonet”, e transporte.
Esses grupos também estão envolvidos na grilagem de terras de reservas ambientais pertencentes à União, extração de pedra e saibro nessas áreas, venda das terras com registro legal, venda de material de construção, e construção de imóveis.
Milícias também atuam em casos de furto de petróleo cru que passa pelas tubulações da Petrobras após extração na costa do Rio de Janeiro, e na comercialização de mercadorias ilegais.
Em 2008, a CPI das milícias da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro indiciou 226 pessoas por envolvimento nesses grupos, entre elas deputados estaduais e vereadores.
Segundo O Globo, um inquérito aberto em março de 2018 pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas investiga se uma ação de despejo que usou máquinas para derrubar imóveis no condomínio Village Atlanta, em Santa Cruz, teria sido realizada por milicianos interessados nos imóveis.
A ação contou com pessoas vestindo uniformes da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) e da Defesa Civil, mas não foi autorizada pela prefeitura. JOSÉ CLÁUDIO SOUZA ALVES O tráfico de drogas se fortalece no final dos anos 1970. A milícia é mais recente e com uma estrutura mais por dentro do poder do Estado. Traficantes são [tratados como] facínoras, presos ou mortos. Milicianos não, não há investigação deles por conta dessa penetração e dos interesses econômicos que passam a ser movimentados.
Entre 1995 e 2000 há um protótipo das milícias. Elas ainda estão se formando, associadas a ocupações de terras urbanas pela população empobrecida, sem acesso à habitação, sem apoio de políticas públicas e sociais, sem luz, água, transporte e com necessidade de garantir a sobrevivência na zona oeste do Rio e na Baixada Fluminense.
Eu vejo nos esquadrões da morte elementos muito similares às milícias. Eles passam a se estruturar com forte presença de policiais militares, civis, bombeiros, mas com menos organização.
Há um jogo político de atuação e controle nessas áreas, e lideranças emergindo, algumas delas eleitas, mas sem o perfil do que vai se formar. A partir de 2000 há um fortalecimento determinante em [a comunidade] Rio das Pedras, em [o bairro de] Jacarepaguá.
Inicialmente, a milícia é tomada como uma medida de autodefesa cidadã, e defendida por figuras como [o ex-prefeito] César Maia, que dava certo apoio à prática em blogs ligados a ele.
Em seguida isso foi sendo desmontado, com a percepção de como esses grupos atuavam. Houve o sequestro e a prisão em cativeiro de jornalistas de [o jornal] O Dia, que faziam matérias sobre as milícias em uma favela chamada Batam, na zona oeste.
Eles estão associados a agentes de segurança do estado e começam a se projetar politicamente. Em 2008 houve a CPI das milícias, com [protagonismo de] Marcelo Freixo [PSOL]. 287 indivíduos, entre eles parlamentares, deputados estaduais, são denunciados. A partir daí as milícias têm uma atuação mais silenciosa, menos ostensiva. Mas elas nunca deixaram de crescer.
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