História, perguntado por Ray123456789101112, 1 ano atrás

Expliquem como ocorriam as eleições na República oligárquica

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Respondido por alexandriarebeca
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Resposta:

De 1894 a 1930 República Oligárquica é o termo usado para designar o momento em que o Brasil esteve na mão das oligarquias de São Paulo e Minas Gerais. O nome é uma alusão à aliança que alternava no poder os representantes dos estados de Minas Gerais, produtor de leite, e São Paulo, líder na produção do café

Explicação:A República Velha foi dividida em dois períodos: o primeiro, conhecido como República da Espada, durou de 1889 a 1894. O governo recebeu esse nome porque era chefiado por dois representantes do exército: Marechal Deodoro da Fonseca e o vice-presidente Marechal Floriano Peixoto. Deodoro da Fonseca assumiu provisoriamente o poder após ter proclamado a República em novembro de 1889, enquanto o Brasil aguardava a promulgação de uma nova Constituição, que ditaria como seria as próximas eleições.

Ainda no mandato do segundo presidente, Floriano Peixoto, as oligarquias cafeeiras do estado de São Paulo já se organizavam para assumir o poder e controlar a República. Pois, os paulistas cogitavam uma possível aliança que ajudaria a eleger o próximo presidente do Brasil.

Pouco tempo depois, Prudente de Moraes foi eleito o primeiro presidente civil do país com o apoio do Partido Republicano Paulista (PRP). A partir de então, a política brasileira seria influenciada pelas oligarquias agrárias paulista e mineira, período que ficou oficialmente conhecido como República Oligárquica.  

Esse novo domínio político começou em 1894 e alternava-se entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, já que os presidentes ou eram filiados ao Partido Republicano Paulista (PRP) ou pertenciam ao Partido Republicano Mineiro (PRM). Como São Paulo era um grande produtor de café e Minas Gerais maior produtor de leite na época, a República Oligárquica também era chamada de política do Café com Leite.  

Coronelismo  

As elites agrárias dos estados de Minas e São Paulo eram compostas pelos grandes coronéis, donos de fazenda. Essa classe, mesmo após o término do Imperialismo, continuava com o prestígio social, político e econômico de sempre, exercendo grande influência sobre as decisões políticas do país. Os coronéis eram tidos como chefes políticos das classes mais baixas que moravam próximo ou serviam suas propriedades rurais.  

Nessa época, como a população era muito dependente das terras dos coronéis, alguns aceitavam na chamada “política da troca de favores”. O povo deveria votar nos candidatos apoiados pelos coronéis em troca de trabalho ou dinheiro. Como o voto era aberto, os chefes políticos podiam controlar todas as votações e se caso os dependentes não fizessem o combinado eles eram agredidos e ameaçados. Assim, o controle de votos foi chamado de “voto do cabresto”.

O coronéis usavam dessa estratégia, pois sabiam que esse povo era a única chance que eles tinham de manipular a política no país. Essa prática, portanto, manteve as oligarquias rurais no poder durante quase 40 anos.

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