Explique os fatores que contribuíram para a queda da taxa de natalidade na Europa?
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Todos os países europeus apresentam taxa de natalidade baixa demais para manter seu atual nível populacional, concluiu um abrangente estudo de análise demográfica do Instituto Max Planck de Rostock, divulgado na mais recente edição da revista alemãPesquisa Demográfica em Primeira Mão.
Segundo os pesquisadores, nenhum dos Estados europeus atingiu o assim chamado "nível de substituição" da média de 2,1 filhos por mulher, através do qual a geração dos filhos pode substituir a de seus pais. Com vista ao número de nascimentos, a Europa está dividida em dois grupos de países.
Os países com taxas acima de 1,7 filho por mulher, que mais se aproximam da média do nível de substituição, são França, Reino Unido, Irlanda e Escandinávia, com médias entre 1,8 e 2,0. As taxas de fecundidade dos demais países europeus, inclusive os de língua alemã, variam entre 1,3 e 1,5 filho por mulher, afirmou o estudo do Instituto Max Planck.
Fatores de redução da natalidade

Pirâmide demográfica alemã continuará invertida
A análise apontou que um dos principais fatores para a redução do nível de nascimentos foi o adiamento da formação familiar devido à formação profissional. Pessoas jovens dedicam mais tempo para seus estudos. Entre 1998 e 2006, a porcentagem média de jovens de 18 anos em formação profissional cresceu de 68% para 77% nos 27 países-membros da União Europeia (EU). No mesmo período de tempo, o número de estudantes do ensino superior subiu de 15 milhões para 19 milhões.
A crescente inserção feminina no mercado de trabalho também foi apontada como fator para o adiamento da constituição familiar, devido à incompatibilidade entre carreira e família. Entre 1997 e 2007, a média de participação feminina no mercado de trabalho dos 27 Estados-membros cresceu de 51% para 58% entre mulheres de 15 a 64 a
Segundo os pesquisadores, nenhum dos Estados europeus atingiu o assim chamado "nível de substituição" da média de 2,1 filhos por mulher, através do qual a geração dos filhos pode substituir a de seus pais. Com vista ao número de nascimentos, a Europa está dividida em dois grupos de países.
Os países com taxas acima de 1,7 filho por mulher, que mais se aproximam da média do nível de substituição, são França, Reino Unido, Irlanda e Escandinávia, com médias entre 1,8 e 2,0. As taxas de fecundidade dos demais países europeus, inclusive os de língua alemã, variam entre 1,3 e 1,5 filho por mulher, afirmou o estudo do Instituto Max Planck.
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A crescente inserção feminina no mercado de trabalho também foi apontada como fator para o adiamento da constituição familiar, devido à incompatibilidade entre carreira e família. Entre 1997 e 2007, a média de participação feminina no mercado de trabalho dos 27 Estados-membros cresceu de 51% para 58% entre mulheres de 15 a 64 a
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