História, perguntado por Usuário anônimo, 6 meses atrás

explique como manuel nunes viana e seus adeptos eram chamados quem os dominava dessa maneira e porque (30 pontos pra qm responder!!!!!!!!!!!!


sophiaisabela41006: Oi Davi,bão?

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Respondido por loudhenry971
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Resposta:

De Viana do Minho, era filho de Antônio Nunes Viegas. Chegou adolescente à Bahia, recomendado a um rico comerciante. Começou sua vida de trabalho como caixeiro, sina de tantos portugueses que desembocavam no Brasil. Mas era «dócil e inteligente, insinuante e amável». Foi descrito da seguinte forma nos chamados Registros da Alfândega: "Passa Manuel Nunes Viana, homem de mediana estatura, cara redonda, olhos pardos, cabelo preto, com sua carregação que consta de vinte e três cargas de molhados. Rio Grande, 14 de maio de 1717".[1]

Notícias das carências no sertão de Minas Gerais fizeram-no levar àquelas montanhas do ouro um rico e abastecido comboio de gêneros; triunfou por sua aptidão, amaneirado para tratar com os fregueses, adquirindo logo confiança e estima. Antonil lhe calculará mais tarde a fortuna em 50 arrobas.

Em Minas, obteve lavras abundantes de ouro a légua e meia de Caeté, nas abas da serra da Piedade e outras em sociedade com seu primo e amigo Manuel Rodrigues Soares, em Catas Altas; passou a ter fazendas de criação de gado no Jequitaí, no rio São Francisco e na Jacobina, pois era também procurador de D. Isabel Guedes de Brito. Esta Isabel Maria era filha do mestre de campo Antônio Guedes de Brito. Deu a Manuel Nunes Viana procuração para defender seu direito sobre o imenso domínio herdado do pai no interior da Bahia. Conseguindo assim a procuração de Isabel, viúva do coronel Silva Pimentel, para a representar nos direitos ao vasto latifúndio herdado do pai, 160 léguas de terra do morro do Chapéu às nascentes do rio das Velhas, como era hábil e inteligente, se apresentou ao Governador Geral e conseguiu ser investido em 1703 da mesma autoridade de regente e mestre d campo do rio de São Francisco de que gozava Guedes de Brito. Sua missão era a criação de gado nos limites do vasto território, combate aos índios bravos que ali aparecessem, extinção dos eventuais quilombos, punição dos aventureiros de toda a casta...

Criando gado e obrigando os moradores a se aforar, vendo sua fortuna crescendo, fundou várias Fazendas: Pau a Pique e Palma, perto da vila de João Amaro; Escuro, uma légua acima da vila de Carinhanha onde havia a lagoa na qual é tradição que mandava arrojar escravos ou prisioneiros vivos, hoje chamada Cinquenta, porque foram dali retiradas 50 caveiras de adultos no início do século XIX; Tábua ou Jequitaí, para onde voltou em 1710, a dois dias da barra do Rio das Velhas, com uma casa luxuosa e opulenta onde diziam que recolhia os doentes desenganados e ricos da região para lhes apressar a morte e herdar os bens.

Nenhum documento paulista da época o classifica como sendo um facínora, muito embora certos papéis de outra procedência assim o apontem, existindo mesmo várias tradições a seu respeito nesse particular. Uma delas é a de que assassinou uma filha, na sua estância perto de Januária, por sabê-la de relações com um rapaz pobre e de baixa condição. Outra, a de que mandava arrojar escravos e prisioneiros vivos numa lagoa, perto da sua fazenda do Escuro, a fim de que fossem devorados pelas piranhas. Tal lagoa tomou o nome de Cinqüenta, porque dali foram retiradas cinquenta caveiras de adultos, em meados do século XIX. Uma terceira sinistra tradição, já mencionada, é a de que recolhia na sua fazenda da Tabua, que se dizia mal adquirida, os doentes desenganados e ricos da região, apressando-lhes a morte, a fim de herdar-lhes os bens

Explicação:e meio grande mas e isso ctz mano

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