Entre 1954 e 1955, o escritor João Cabral de Melo Neto elaborou o poema Morte e vida severina. Leia parte desse poema a seguir e depois faça o que se pede.Essa cova em que estás,com palmos medida,é a cota menorque tiraste em vida.É de bom tamanho,nem largo nem fundo,é a parte que te cabeneste latifúndio.Não é cova grande,é cova medida,é a terra que queriasver dividida.É uma cova grandepara teu pouco defunto,mas estarás mais anchoque estavas no mundo.[...]Viverás, e para semprena terra que aqui aforas:e terás enfim tua roça.Aí ficarás para sempre,livre do sol e da chuva,criando tuas saúvas.1. Na visão do autor, o camponês só tem acesso àterra em um momento da vida. Que momento é esse?2. Na terceira e na quarta estrofes, o autor utiliza as expressões "cova medida" e "cova grande para teu pouco defunto". Qual é a relação entre elas?3. Pode-se afirm ar que o poema denuncia o não acesso do camponês à terra. Discorra sobre o a S S U n t O
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Olá,
1) Segundo o texto o camponês só terá acesso no momento da morte, em que terá acesso a um espaço de terra, no qual será enterrado.
2) Não se trata de uma cova particularmente grande ou de um tumulo esplendoroso como de um rico, mas sim de uma cova medida, mas que para aquele que não teve nada representa muito.
3) O camponês, sendo a mão de obra que trabalha na terra e tira seu sustento disso, trás a ironia de não ser dono dela, e o sonho de ter um pedacinho para chamar de teu e dar a sua família uma condição melhor de vida. Esse verso retratado no poema faz refletir sobre a má distribuição de grandes propriedades rurais, o que motiva muitos movimentos, como os sem terra, enquanto o capitalismo conserva a propriedade privada como parte de uma economia mais movimentada e melhor aquecida
1) Segundo o texto o camponês só terá acesso no momento da morte, em que terá acesso a um espaço de terra, no qual será enterrado.
2) Não se trata de uma cova particularmente grande ou de um tumulo esplendoroso como de um rico, mas sim de uma cova medida, mas que para aquele que não teve nada representa muito.
3) O camponês, sendo a mão de obra que trabalha na terra e tira seu sustento disso, trás a ironia de não ser dono dela, e o sonho de ter um pedacinho para chamar de teu e dar a sua família uma condição melhor de vida. Esse verso retratado no poema faz refletir sobre a má distribuição de grandes propriedades rurais, o que motiva muitos movimentos, como os sem terra, enquanto o capitalismo conserva a propriedade privada como parte de uma economia mais movimentada e melhor aquecida
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Resposta:
ambos mostram , figurativamente, o destino sujeito sacunbido pela seca, com a diferença de que a cena de Portinari destaca o sofrimento dos que ficam
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