Em agosto de 1798 começam a aparecer nas portas de igrejas e casas da Bahia panfletos que pregavam um levante geral e a instalação de um governo democrático, livre e independente do poder metropolitano.
Os mesmos ideais de república, liberdade e igualdade que estiveram presentes na Inconfidência Mineira agitavam agora a Bahia.
Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2014.
A Conjuração Baiana, ou dos Alfaiates, ocorrida em 1798, é considerada como a que teve caráter mais popular e democrático, tendo em vista a presença de lideranças provenientes dos setores de baixa renda e a participação de escravos. Um dos fatores que motivaram a conjura foi a transferência da capital do país de Salvador, o que significava trabalho e renda para a população local, para o Rio de Janeiro. Ainda assim, os principais fatores estão ligados a importantes influências vindas da Europa e que, na Bahia, motivaram a participação popular. Essas influências europeias relacionam-se:
Escolha uma:
a. ao marxismo e às lutas do proletariado contra a exploração a que era submetido no novo modelo produtivo estabelecido na Inglaterra, que impunha condições desumanas, comparáveis às dos escravos no Brasil, levando-os a clamar por um modelo socialista, em que ocorresse a reforma agrária e se estabelecessem salários justos e condições seguras de trabalho.
b. ao Iluminismo e à Revolução Francesa, em particular ao período Jacobino, no qual a liberdade e a igualdade foram os principais objetivos dos revolucionários, influenciando as lideranças populares da Conjuração Baiana, que buscavam a democracia, o fim da escravidão, a libertação do Brasil em relação a Portugal, a República, entre outras demandas.
c. ao Positivismo e ao ideal de ordem e progresso característico dessa linha de pensamento; com isso, estipulava-se o surgimento de uma sociedade em que os homens fossem julgados não pela cor de sua pele ou por suas origens, mas sim pelo seu trabalho e capacidade de prosperar e gerar riqueza, ocasionando consequências como mais emprego, justiça social e riqueza para a nação.
d. ao Renascimento e às lutas contra o domínio dos monarcas absolutistas, que adotavam o sistema mercantilista e submetiam as nações da América ao Pacto Colonial, impedindo seu desenvolvimento econômico, a adoção do modelo de produção industrial, que era mais justo, produtivo e próspero, além de garantir que os países adotassem o sistema político parlamentarista.
e. à Reforma Protestante e sua doutrina de incentivo ao trabalho, à prosperidade e à riqueza das nações, o que levaria o Brasil a crescer, distribuir de forma justa suas riquezas, adotar o modelo político presidencialista, quebrar o Pacto Colonial, libertar os escravos e separar as questões religiosas ligadas à espiritualidade das questões terrenas, de interesse político, social e econômico.
Soluções para a tarefa
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É correta a alternativa B.
Os conjurados, assim como os jacobinos, pretendiam criar um governo popular, em que as massas guiassem o destino político da região, pautados por ideais de igualdade entre todos os homens e liberdade política e econômica.
O movimento, ao contrário da Revolução Francesa, não foi capaz de passar das fases iniciais, tendo enfrentado forte resistência do Estado Português, que via os revoltosos como uma ameaça ao seu poder político e econômico.
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