É sobre ciências mais queria saber de uma coisa.Faça um breve resumo sobre o que dois grandes cientistas chamados lamark e Darwin acreditavam no criacionismo e transformismo.tipo la Mark acreditava em quatro leis....
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RESUMO
A construção da oposição total entre as teorias evolucionistas de Jean-Baptiste Lamarck e de Charles Darwin foi utilizada, em fins do século xix e início do século xx, para classificar autores que escreviam sobre a evolução, mesmo aqueles que não eram cientistas. Claire Richter, em Nietzsche e as teorias biológicas contemporâneas, afirma que o lamarckismo de Nietzsche é muito pronunciado, e, para isso, distingue o que é propriamente darwiniano e propriamente lamarckiano. Em nosso trabalho, pretendemos entender por que essa distinção foi aplicada a um filósofo como Nietzsche. A chave da questão está, para nós, na diferença que a autora faz entre a seleção natural e a herança dos caracteres adquiridos e na relação que ela estabelece entre essas noções e o eugenismo. O objetivo de Richter é transformar Nietzsche em um dos principais e primeiros defensores do eugenismo. O seu esforço em mostrar que o pensamento nietzschiano é lamarckista está a serviço da divulgação de ideias eugenistas. A herança dos caracteres adquiridos, por sua relativa rapidez em alterar os seres vivos, pode embasar e justificar ações educativas e sociais para melhoria da raça.
1 A teoria da progressão de Lamarck
Jean-Baptiste Lamarck foi o primeiro a tentar montar um esquema específico para explicar o mecanismo do processo evolutivo dos seres vivos. Esse esquema pode ser mais bem entendido por meio de algumas considerações acerca dos termos utilizados pelo naturalista francês. O termo "teoria da progressão de Lamarck", ao invés de "teoria da evolução de Lamarck", parece ser mais adequado (cf. Martins, 2007, p. 13-6). No início do século xix, o termo "evolução" significava ontogênese, isto é, o desenvolvimento do indivíduo do ovo à idade adulta. O próprio Lamarck, para descrever suas ideias, lançava mão de outras palavras: aperfeiçoamento, progressão, desenvolvimento, progresso, mutação e mudança, que compunham termos com palavras tais como organização e composição. A escolha de "progressão" é justificada porque, em sua última obra, História natural dos animais sem vértebras (Histoire naturelle des animaux sans vertèbres, 1815-1822), essa palavra aparece frequentemente e, algumas vezes, com a grafia destacada. O termo "teoria" era utilizado pelo próprio naturalista francês para descrever suas conclusões (cf. Martins, 2007, p. 16). Na verdade, Lamarck nunca deu um nome a sua teoria da mudança e, além disso, sua intenção não era apenas propor uma teoria desse tipo, mas encontrar os fundamentos teóricos de toda a biologia. 2 A teoria da evolução de Darwin
A teoria da evolução de Darwin surgiu após as inúmeras observações realizadas em sua viagem ao redor do mundo a bordo do Beagle, de 1831 a 1836. Por quase vinte anos, Darwin acumulou evidências e estudos sobre a mutação das espécies e os revelou apenas a uns poucos amigos. Em uma carta de 11 de janeiro de 1844 a Joseph Hooker, diz: eu estou quase convencido (completamente ao contrário da minha opinião inicial) que as espécies não são (é como confessar um assassinato) imutáveis. Que os céus me protejam da insensatez de Lamarck da "tendência à progressão", da "adaptação a partir da lenta vontade dos animais"2´ etc., porém, as conclusões às quais sou conduzido não são muito diferentes das dele, embora os meios de mudanças sejam inteiramente outros (Darwin, 2011b). 5 Lamarckismo e darwinismo como teorias complementares
Le Dantec (1899) tenta mostrar que o darwinismo e o lamarckismo não são excludentes ou incompatíveis, mas, ao contrário, são teorias que se complementam. Ao pensar que a distância entre as duas teorias é produto do radicalismo dos chamados neodarwinistas, o naturalista francês propõe-se a defender a transmissão dos caracteres adquiridos. Tanto Lamarck como Darwin, segundo o autor, tiraram suas conclusões da observação da natureza e elas, igualmente, são importantes para entendermos os fatos naturais ligados à evolução. Rejeitar os princípios lamarckianos implica desconhecer as mais importantes consequências da lei da seleção natural (cf. Dantec, 1899, p. 8-9).
No entanto, ao tentar conciliar as duas teorias, o embriologista francês torna claro o que considera darwiniano e lamarckiano: a seleção natural e a luta pela existência, do lado de Darwin, e o uso e desuso e a transmissão dos caracteres adquiridos, do lado de Lamarck. Segundo o autor, não há incompatibilidade entre a ideia de que as variações hereditárias das espécies resultam das necessidades do organismo em relação às novas condições de existência e a ideia de seleção natural que conserva os mais aptos a prosperar nas condições do meio. Entretanto, os neodarwinistas não estabelecem nenhuma relação entre a variação dos elementos reprodutores e os caracteres adquiridos, ou seja, não aceitam a transmissão dos caracteres adquiridos (cf. Dantec, 1899, p. 32-3).
A construção da oposição total entre as teorias evolucionistas de Jean-Baptiste Lamarck e de Charles Darwin foi utilizada, em fins do século xix e início do século xx, para classificar autores que escreviam sobre a evolução, mesmo aqueles que não eram cientistas. Claire Richter, em Nietzsche e as teorias biológicas contemporâneas, afirma que o lamarckismo de Nietzsche é muito pronunciado, e, para isso, distingue o que é propriamente darwiniano e propriamente lamarckiano. Em nosso trabalho, pretendemos entender por que essa distinção foi aplicada a um filósofo como Nietzsche. A chave da questão está, para nós, na diferença que a autora faz entre a seleção natural e a herança dos caracteres adquiridos e na relação que ela estabelece entre essas noções e o eugenismo. O objetivo de Richter é transformar Nietzsche em um dos principais e primeiros defensores do eugenismo. O seu esforço em mostrar que o pensamento nietzschiano é lamarckista está a serviço da divulgação de ideias eugenistas. A herança dos caracteres adquiridos, por sua relativa rapidez em alterar os seres vivos, pode embasar e justificar ações educativas e sociais para melhoria da raça.
1 A teoria da progressão de Lamarck
Jean-Baptiste Lamarck foi o primeiro a tentar montar um esquema específico para explicar o mecanismo do processo evolutivo dos seres vivos. Esse esquema pode ser mais bem entendido por meio de algumas considerações acerca dos termos utilizados pelo naturalista francês. O termo "teoria da progressão de Lamarck", ao invés de "teoria da evolução de Lamarck", parece ser mais adequado (cf. Martins, 2007, p. 13-6). No início do século xix, o termo "evolução" significava ontogênese, isto é, o desenvolvimento do indivíduo do ovo à idade adulta. O próprio Lamarck, para descrever suas ideias, lançava mão de outras palavras: aperfeiçoamento, progressão, desenvolvimento, progresso, mutação e mudança, que compunham termos com palavras tais como organização e composição. A escolha de "progressão" é justificada porque, em sua última obra, História natural dos animais sem vértebras (Histoire naturelle des animaux sans vertèbres, 1815-1822), essa palavra aparece frequentemente e, algumas vezes, com a grafia destacada. O termo "teoria" era utilizado pelo próprio naturalista francês para descrever suas conclusões (cf. Martins, 2007, p. 16). Na verdade, Lamarck nunca deu um nome a sua teoria da mudança e, além disso, sua intenção não era apenas propor uma teoria desse tipo, mas encontrar os fundamentos teóricos de toda a biologia. 2 A teoria da evolução de Darwin
A teoria da evolução de Darwin surgiu após as inúmeras observações realizadas em sua viagem ao redor do mundo a bordo do Beagle, de 1831 a 1836. Por quase vinte anos, Darwin acumulou evidências e estudos sobre a mutação das espécies e os revelou apenas a uns poucos amigos. Em uma carta de 11 de janeiro de 1844 a Joseph Hooker, diz: eu estou quase convencido (completamente ao contrário da minha opinião inicial) que as espécies não são (é como confessar um assassinato) imutáveis. Que os céus me protejam da insensatez de Lamarck da "tendência à progressão", da "adaptação a partir da lenta vontade dos animais"2´ etc., porém, as conclusões às quais sou conduzido não são muito diferentes das dele, embora os meios de mudanças sejam inteiramente outros (Darwin, 2011b). 5 Lamarckismo e darwinismo como teorias complementares
Le Dantec (1899) tenta mostrar que o darwinismo e o lamarckismo não são excludentes ou incompatíveis, mas, ao contrário, são teorias que se complementam. Ao pensar que a distância entre as duas teorias é produto do radicalismo dos chamados neodarwinistas, o naturalista francês propõe-se a defender a transmissão dos caracteres adquiridos. Tanto Lamarck como Darwin, segundo o autor, tiraram suas conclusões da observação da natureza e elas, igualmente, são importantes para entendermos os fatos naturais ligados à evolução. Rejeitar os princípios lamarckianos implica desconhecer as mais importantes consequências da lei da seleção natural (cf. Dantec, 1899, p. 8-9).
No entanto, ao tentar conciliar as duas teorias, o embriologista francês torna claro o que considera darwiniano e lamarckiano: a seleção natural e a luta pela existência, do lado de Darwin, e o uso e desuso e a transmissão dos caracteres adquiridos, do lado de Lamarck. Segundo o autor, não há incompatibilidade entre a ideia de que as variações hereditárias das espécies resultam das necessidades do organismo em relação às novas condições de existência e a ideia de seleção natural que conserva os mais aptos a prosperar nas condições do meio. Entretanto, os neodarwinistas não estabelecem nenhuma relação entre a variação dos elementos reprodutores e os caracteres adquiridos, ou seja, não aceitam a transmissão dos caracteres adquiridos (cf. Dantec, 1899, p. 32-3).
gmrm171832:
ver se esse resumo te ajudar?
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Para Lamark, o ambiente induz a transformação, para Darwin o ambiente seleciona o mais apto. Lamark crê na lei do uso e do desuso, ou seja, se algum ser vivo utiliza alguma parte do corpo, ela evoluirá, se não utilizar, ela vai se atrofiar. Lamark crê na herança dos caracteres adquiridos, ou seja, uma espécie que utiliza muito alguma parte do seu corpo e vai se reproduzir, logo os filhos dessa espécie herdarão os caracteres. Darwin, o mais apto sobrevive e o mais apto deixa mais descendentes.
O Criacionismo acredita que Deus criou o mundo. No Criacionismo existe uma corrente que diz que, as espécies não evoluem e não se modificam.
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