Inglês, perguntado por c1risstaizabl, 1 ano atrás

discorra sobre a importância da língua inglesa no mundo atual e o porquê na ineficácia do ensino formal desta língua no Brasil.

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Respondido por heberttgomes
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Um dos clichês que mais ouvimos desde crianças é de que “o Inglês é a língua universal”. Apesar de ser uma frase tão difundida, muitas vezes não refletimos sobre o seu significado, e é nele que encontramos a justificativa real para a importância do aprendizado deste idioma. Conforme Paiva (2003 apud Barbosa e Ferreira, 2012), a necessidade do ensino da língua inglesa no Brasil ganhou força após a Segunda Guerra Mundial, quando o país intensificou suas relações econômicas com os Estados Unidos.

Não foi à toa. Os estadunidenses saíram da guerra como grande potências mundiais, investindo pesado na industrialização, em marketing e levando suas marcas aos mais variados países ocidentais. Em vez de admirar apenas os hábitos europeus – principalmente os franceses, como era o costume do Brasil imperial – passamos a consumir da calça jeans à Coca-Cola, o que demonstra a influência cultural que o idioma inglês começou a exercer no mundo ocidental.

Desde então, as leis que estabelecem a obrigatoriedade do idioma no currículo escolar se preocupam em capacitar os brasileiros para o mundo dos negócios, cada vez mais dominado por termos, manuais, equipamentos e novidades americanas. Apesar disto, a regulamentação do ensino da língua inglesa no ensino público brasileiro passou por altos e baixos, o que consequentemente enfraqueceu a qualidade da formação profissional desta língua no país.

Mesmo havendo disciplinas de línguas estrangeiras desde 1809, ao longo dos anos muitas leis valorizaram e outras questionaram esta obrigatoriedade nas escolas públicas. Em 1961, por exemplo, os estados passaram a optar pela inclusão ou não da disciplina de inglês no currículo, o que gerou a ampliação do mercado de cursos particulares de inglês. Aliado a essa escolha, o ensino profissionalizante – dividido em pré-jurídico, pré-médico e pré-politécnico – focou cada vez mais nas especializações que os alunos queriam seguir nas faculdades e diminuiu a carga horária das línguas estrangeiras.

Assim, o ensino de Inglês nas escolas públicas tornou-se mal visto pela sociedade, que passava a valorizar os cursos particulares. Os estudantes da elite não foram prejudicados porque tinham acesso aos cursinhos, enquanto as famílias menos privilegiadas ficaram à parte do movimento de globalização vivenciando a precariedade do ensino da língua nas escolas públicas.

Além da redução da carga horária das disciplinas de língua estrangeira, o ensino do Inglês no Brasil foi prejudicado pela ausência de critérios na escolha de seus profissionais. Devido à falta de pessoas realmente especializadas e com vivência no idioma, os requisitos para a contratação de um professor na área eram – e ainda são – muito básicos. Com pouca habilidade já é possível lecionar; como comprovação, bastam alguns anos de estudo em curso livre, mesmo que o candidato não tenha a fluência ideal ou o domínio teórico gramatical e de práticas pedagógicas.

Apesar desta deficiência, a crescente abertura de cursos de Letras com habilitação para a Língua Inglesa, tanto presenciais quanto a distância, mostra-se hoje como uma oportunidade de formar profissionais mais qualificados para o mercado de trabalho.

Respondido por Usuário anônimo
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o inglês é uma língua universal   e ela é muito importante em todas as áreas.Mas infelizmente a maioria dos professores não estão capacitados a ensinar o inglês na escolas públicas.Os professores precisam ser bem pagos ou bem preparados pela própria rede do estado.Se os professores de inglês tivessem condições de se aprimorar no idioma,com certeza ensinariam melhor seus alunos.
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