Diocina Lopes dos Reis nasceu em 1952, em Lago do Junco, no Maranhão.[...] Contou que, desde cedo, teve de aprender a tirar seu sustento colhendo cocos de babaçu. Mas as terras em que trabalhava foram tomadas por fazendeiros que não permitiam mais o extrativismo. Casou-se e teve cinco filhos. [...] Com as mulheres de sua comunidade, criou a Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais, para garantirem os seus direitos de trabalhar e sustentar suas famílias: "Eu e as mulheres de outros garimpeiros passamos por muita agressão e humilhação. Enquanto andávamos sozinhas pelo mato, apanhávamos muito. Então, começamos a conversar sobre isso; aqui quase todo mundo da comunidade é comadre e compadre: ‘Comadre, ontem fui para o mato e o cara tomou meus cocos, até o machado ele pegou e jogou fora’". O depoimento, por meio do qual Diocina conta parte de sua vida, permite-nos concluir que a) as mulheres da comunidade eram empregadas dos fazendeiros que cultivavam o babaçu. b) a forma como o coco do babaçu era colhido integra a cultura da população de Lago do Junco. c) as agressões sofridas pelas trabalhadoras rurais na região do Lago do Junco fazem parte da cultura local. d) o extrativismo do babaçu é uma atividade predatória, por isso combatida pelos fazendeiros. e) na produção de coco de babaçu todos são integrantes de uma mesma família.
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A alternativa correta é letra B.
Olá! O texto nos traz um pouco da biografia de Diocina Lopes e um relato seu das agressões sofridas pelas mulheres na comunidade envolvida no Lago do Junco.
Com esse pequeno texto, podemos identificar alguns aspectos típicos da cultura desses locais, como a ação das mulheres na colheita do coco do babaçu, demonstrando sua importância e dificuldades encontradas na época.
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