Defina quais são e como funcionam as pressões que influenciam a filtração glomerular
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Resposta:
Pressão hidrostática, da pressão osmótica coloidal, do tamanho e da carga dos poros dos glomérulos.
Explicação:
Pela velocidade com que o sangue passa através da arteríola aferente, calcula-se que a pressão hidrostática gira em torno de 60 mm Hg e, no final do capilar do glomérulo, em torno de 15 mm Hg. Altas pressões são atípicas para a maior parte do leito capilar, criando uma força que favorece a filtração dentro do espaço urinário. Pelo fato de a pressão hidrostática cair para valores ao redor de 45 mm Hg ao longo dos capilares glomerulares, a força criada pela diferença de pressões favorece uma filtração sanguínea mais intensa no início do leito capilar glomerular.
A pressão osmótica coloidal é função primária do conteúdo proteico sanguíneo. Como as proteínas são substâncias presentes em alta concentração no sangue (principalmente a albumina) e, além disso, possui alto peso molecular (com exceção da albumina), a maioria não passa facilmente pela membrana glomerular. A pressão osmótica coloidal, no início do glomérulo, é de aproximadamente 28 mm Hg, aumentando para cerca de 36 mm Hg no final do glomérulo em função da diminuição de fluidos no espaço urinário (próximo a 20%). Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão osmótica coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo (ao redor de 60-28 mm Hg ou 32 mm Hg) e a reabsorção no final do glomérulo (ao redor de 15-36 mm Hg ou -2 mm Hg).